segunda-feira, 21 de abril de 2025

Aventuras em Santana

 Santana 🌄

A minha primeira aventura na colónia de Santana foi uma experiência desafiante, especialmente a nível físico. O caminho exigiu muito esforço e atenção, para ter cuidado ao caminho andando devagar, com medo de escorregar ou cair. Mas todo o esforço foi recompensado pela paisagem e avifauna. 

A enconsta está bem cnservada e com muita diversidadade de flora endémica da Madeira. Ao longo do percurso foi possivel observar espécies como a Matthiola Maderensis (Goivoda Rocha), Euphorbia Piscatoria (Figueira do Inferno), Globularia Salicina (Malfurada), um aeonium, provavelmnete o aeonium glandulosum, nome comum ensaião e um sonchus pinnatus (leituga). 


 
Figueira-do-Inferno (Euphorbia Piscatoria)
A figueira-do-inferno é um endemismo do  Arquipélago da Madeira. Esta distribuida nas ilhas da Madeira, Porto Santo e Desertas. 

É encontrado em locais rochosos, secos, ensolarados e com vegetação pouco densa, quase smpre perto da costa. 

 

 Fonte:https://www.facebook.com/ecosmachico/posts/bio-minuto-euphorbia-piscatoriacoloquialmente-denominada-de-figueira-do-inferno-/1017128030415544/


 

 





Agora, pessoalmente um dos meus endemismos favoritos. Matthiola Maderensis, é uma planta fácil de identificar através das flores roxas. 

O Goivo-da-Rocha é um endemismo do Arquipelágo da Madeira (Madeira, Porto Santo e Desertas). Prefere  ambientes secos ou ligeiramente húmidos perto do mar. Encontra-se nas altas falésias, nos solos rochosos e nos espaços entre as rochas a maiores altitudes, mas abaixo dos 200 metros.


Fonte: https://www.monaconatureencyclopedia.com/matthiola-maderensis/?lang=en


 Resumo do mês de Março




Olá a todos! Gostaria de partilhar convosco um pouco sobre o meu primeiro mês de estágio na SPEA. 

Embora ainda não tenha me habitado totalmente, os trabalhos que realizo são muito interessantes e desafiadores. Foi um mês corrido, mas tamém cheio de momentos tranquilos em que pude recarregar as energias. Fui varias vezes ao Pico  do Facho no âmbito do Projeto "STOP Predators". Infelizmente,  não temos tido sorte com as armadillhas, pois acabamos por capturar lagtartixas, e não o que pretendemos, os ratos. No entando foi um   mês de muito aprendizado. Pesquisei bastante sobre as aves marinhas, os seus habitats e os perigos que enfrentam, incluindo os seus "inimigos" naturais. Essas idas ao campo também ajudaram-me a aprofundar o conhecimento sobre avifauna.



Exemplo de uma armadilha



Uma das coisas que mais me tranquilizou durante as saidas de campo foi a paz do mar, a luz do sol e as águas azuis  vistas do Pico do Facho.

Vista do Pico do Facho

 

Malfurada (Globularia Salicina)


Tive a oportunidade de participar na Hora do Planeta, na Casa da Cultura de Santa Cruz, este evento serve para a conscientização da população e a importância de preservar o planeta através da adoção de hábitos sustentáveis.

Arrependo-me de não comprar mais pins, e aproveitar os guias de aves (que estavam com um bom preço) apesar de estarem desatualizados seriam uma grande ajuda para (eu) aprender a indentificar as éspecies de aves residentes e migratórias na Ilha da Madeira. 


Apesar da metereologia não estar das melhores e estar forrado (nublado) ainda pudemos observar muitas espécies. Ouvimos e vimos toutinegra (Sylvia atricapilla), Gaivota-de-patas-amarelas (Larus michahellis), Merlo-preto (Turdus Merula), Pombo-da-rocha (Collumba livia), Canário (serinus canaria) , Cagarra (calonectris diomedea) e Manta (Buteo Buteo). 







Contudo também tenho enfrentado o desafio de equilbrar as aulas com  estágio. A cadeira de Flora, por exemplo, tem sido um grande obstáculo, porque envolve biologia e plantas, tópicos que nunca tive muita afinidade, a não ser pelas flores. Mas, ao mesmo tempo percebi que tenho desenvolvido o gosto por passeriformes. Gosto de observar o seu voo, a maneira como movem e, especialmente ouvir os cantos (apesar de ter dificuldades em distingui-los).  Outro grupo que me fascina são as borboletas, apesar de não ser muito fã de insetos.