Ribera do Douro. Ponte Luiz I |
- Acho que vou indo para a estação.
- Mmm… Ok, muito bem.
Assim digo adeus a Judith,
ela é a última pessoa do grupo com a qual tenho estado durante toda a semana. –
Quantas boas vibrações e que fixe que ela é-. Dizemos-mos as frases típicas de
dois espanhóis que estão no estrangeiro e fui a pé sozinho para o albergue.
Quando cheguei ao Porto pela primeira vez estava eufórico
por estar numa das maiores cidades de Portugal y mais bonitas da Europa, porém nesse
momento, a fadiga mental e a solidão depois de seis dias cheios de atividade, fizeram
que precisasse chegar rápido ao albergue. As poucas horas de sono e o esforço
de pensar em três línguas diferentes cansaram muito o meu cérebro.
- Desculpa, podes tirar-nos uma foto -. Pedem-me umas
raparigas enquanto estou a cruzar a Praça da Liberdade.
- Claro que sim. Vocês são espanholas, certo?
- Sim, somos de León.
E tu?
- Eu sou das Canárias.
Seria engraçado que agora estivesse o Elias aqui. As brincadeiras e flertar com as meninas sem parar. Grande
rapaz! Antes pensava que não parava de falar e agora tenho saudade dele.
- Pronto! Até logo-. E continuo caminhando.
Chego ao albergue,
reservo a ultima cama livre e vou dar um passeio pela Ribeira do Douro,
aproveito também para escrever algumas ideias que rondam minha cabeça.
Epa! Duas gaivotas lutando por um copo de gelado vazio… certeza
que a Anna apreciaria a cena
divertida e interessante.
Esta muito vento, é melhor voltar para o albergue antes
que me voem as olhas.
A cozinha é um bom lugar para escrever, no há muita gente e tem uma varanda desde
onde posso ver a pôr-do-sol.
- Bem, por onde empezamos? Conhecimentos práticos, técnicas
de aprendizagem, experiência vital, o que aprendi de mim próprio, o que aprendi
das outras pessoas? Acho que levará meses escrever isto tudo, para além disso
tenho muitas experiências e sensações que são difíceis de explicar.
Enquanto o sol está se pondo, os telhados do Porto van
mudando a cor e as gaivotas voam de um lado para o outro. Entram na cozinha um
grupo de meninas francesas que se sentam ao meu lado e começam a conversar. Têm
um nível de inglês semelhante ao meu e são agradáveis e sorriem. Já estava
costumado ao perfeito inglês de Theo
e os seus olhares assassinos. Claro que, em seguida, com um sorriso ele corrigia
tudo.
- Que rapaz tão raro acaba de entrar. Se o Claudio estivesse aqui só de olhar a
expressão no rosto dele consigo descobrir os seus pensamentos, e não poderíamos
parar de rir.
- Ok, já esta! Definitivamente vou escrever sobre as pessoas
que conheci durante a formação do SVE. Os conhecimentos e habilidades são
importantes, mas sem estes companheiros não teria sido o mesmo. Além disso, era
um dos objetivos do programa, o intercâmbio cultural e linguístico: Roménia,
Espanha, França, Ucrânia, Itália e Peru para ser exatos.
Agora entra um grupo de espanhóis… bom, não vou falar assim
pensam que sou estrangeiro e não me ligam. Já sei que isto não esta bem,
deveria socializar-me um bocado, mas estou muito cansado, e no é fácil encontrar
com facilidade uma boa conversa fluida, como costumava ter com a Bárbara.
As francesas vão sair de festa, parecem gostar tanto como os
seus compatriotas a Cloe e a Cinthia, embora elas eram mais
divertidas. Digo-lhes adeus num inglês muito mau - pois, não esta a Bianca aqui para me corrigir! - e saio
da sala.
A verdade é que fomos um grupo bom, podias sentar-te a conversar
com a Sonia, a Angie ou a Sona tranquilamente, ou desfrutar de
uma tarde de reflexão com a Carolina.
Não posso esquecer ao Bruno e a Sara, os melhores formadores que
poderíamos ter tido.
As manhãs eram difíceis e o café era pior, mas se no pequeno-almoço
encontrava a Joanna, com a sua bondade
e seu sorriso, as manhãs eram um bocado melhores.
A noite é nova no Porto, há barulho nas ruas e as pessoas
preparam-se para sair de festa. Eu preparo-me para ir à cama, pondo assim, o
ponto e final a uma semana intensa e cansativa, mas gratificante.
Se Cosmin soubesse
que prefiro ir dormir antes que sair de festa deixaria de ser o meu amigo, mas
se ele tivesse cá com certeza que íamos à festa.
European
Volunteer Service Formation
- I think i´m going to go running to
the bus station.
-
Mmm… ok, all right.
This way, I said good bye Judith, the last person in the group with which I have been all
week. - That good feeling and energy she has-. We say farewell phrases typical form
two spanish people who are abroad and start to walk alone.
When I got Porto first time I was so happy to be in
one biggest cities from Portugal and one most beautiful from Europe, however, now
the mental exhaustion and loneliness after 6 days filled with activity you need
to get to fast to hostel. The few hours of sleep and the effort to think in
three languages leave you exhausted.
- Excuse me, Can you take a photo? -
Two girls stop to me while I’m crossing the “Praça da
Liberdade”.
- Of course. You are from Spain. You
aren´t?
- Yes, we are from León, ha, ha ,ha,
and you?
- I´m from Canary Islands.
Would be fun to be Elias here now. The jokes and the flirting will be a non-stop. That
boy, he never stopped to talk and now I´m missing him.
- All right! See you -. And I keep
walking.
I get to hostel, book the last bed available and I´m
going to walking by Douro river´s shore for writing any ideas I have in my
mind.
- Ey! Look at!! Two seagulls fighting
over an empty ice cream glass. I´m sure Anna
would know to appreciate the funny and interesting about this scene.
It´s very windy, I better come back to the hostel
before my notes fly. The kitchen is a good place to write, not many people and it
has a balcony from which you can watch the sunset.
- Well, where shall I start? Practical
knowledge, what I learned about myself, life experience, what I have learned
from others? I think it took months to write it all, above all, the feelings
that are abstract and difficult to explain.
As the sunset going on, roofs Porto change color and
seagulls are fliying everywhere, a group of French girls enter to the kitchen
and they sit next to my and get to chat. They have an English level like mine
and they are nice and smile. He was used to Theo perfect English and her killer looks. Of course whit a smile
she fixed everything.
- What guy such strange just to enter!
If Claudio was here, just to watch
us each other we thought we are thinking each other and we wouldn´t stop
laughing.
-
Ok, I have it. I definitely going to
write about the people I met during the EVS training. Knowledge and skills are
important, but without these fellows wouldn´t have been the same. Besides, it
was one of the objectives of the program, linguistic and cultural exchange: Romania,
Spain, France, Ukraine, Italy and Peru to be exact.
Now comes a Spanish group... well, I will not talk and
so they think I'm foreign and leave me alone, they wouldn´t know much English.
I know it is wrong, I should socialize a bit but I am very tired, and isn´t
easy to find a nice conversation and flow easily, such as those used to have
with Bárbara.
The French girls are going to go out to party; it seems
to like it as much as their compatriots Cloe
and Cinthia, although the last two they
are more fun. I say goodbye to them, in very bad English ... of course! - Is
not Bianca here to correct me!- and I leave the room.
We really were a great group; you can sit and chat to Sonia, Angie and Sona, or enjoy an afternoon of reflection with Carolina. I can´t forget Bruno
and Sara, the best trainers who we
ever could have.
Mornings were hard and the coffee worst, but if in the
breakfast you met Joanna with her kindness
and her smile you wore it a little better.
Night is young in Porto, There are bustle on the
street and people are preparing to party. I prepare to go to bed, and thus put
an end to an intense and exhausting but rewarding week.
If Cosmin
knew I rather sleep before partying, He stops to be my friend, but on the other
hand, if he was here I surely would party.
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