terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Biodiversidade e conservação dos recursos naturais da macaronésia – Canarias

O acelerado processo de perdida de biodiversidade que estamos a viver a nível mundial como consequência principal da mão do homem ter dado lugar a importantes políticas e leis de conservação e proteção das espécies mais ameaçadas.  

As ilhas, por sua importância biológica e seus ecossistemas únicos no mundo têm de proteger seus habitas com mais vontade. A importância das ilhas é devido na singularidade da sua flora e fauna, ao reduzido número de espécies e seu valioso património natural. Os ecossistemas insulares presentam peculiaridades tales como o isolamento, elevado número de endemismos, ausência de depredadores o mansedume das espécies que fazem-lhas mais vulnerável nas diversas ameaças.
O Teide em Tenerife.
O 30% das plantas e animais terrestres que habitam Canarias são endémicos e sua situação geográfica, releve volcânico e condições de assolamento biológico ter favorecido o desenvolvimento de processos evolutivos que ter originado novas espécies animais e vegetais. Estima-se que nas Canarias há umas 19.500 espécies, 14.300 são terrestres,5.200 são marinhas e 4.000 endémicas, contudo, a lista fica aberta, já que cada ano descobrem-se novas espécies.






CONSERVAÇÃO

As medidas de conservação são adotadas tanto a nível autonómico, estatal e internacional e incluem instrumentos tales como normativas especificas, catálogos de espécies ameaçadas, planes de recuperação e conservação de espécies, habitats, etc.

- O Catálogo de Espécies Ameaçadas das Canarias estabelece os programas específicos adequados para salvaguardar y recuperar a estas espécies e atuação a seguir em cada caso. As categorias de ameaça são:

CATEGORÍAS DE AMEAÇA
ACTUAÇÃO
Em perigo de extinção
Plano de Recuperação
Sensível na alteração do habitat
Plano de Conservação do Habitat
Vulnerável
Plano de Conservação
De inteires especial
Plano de Manejo






O Lagarto Gigante de El Hierro.
- O Programa de Seguimento das Espécies Ameaçadas (SEGA) e uma ferramenta do Governo das Canarias para adquirir informação atualizada e fazer um seguimento das espécies ameaçadas. Assim pode-se conhecer sua evolução e tomar medidas quando fora preciso.

- INTERREG IIIB é um projeto de conservação de habitats financiado pela União Europeia que é uma aposta pela cooperação transnacional como elemento de desenvolvimento entre as regiões da Macaronésia: Canarias, Madeira, Cabo Verde e as Açores, e estas com os países de seu entorno. Áreas marinhas protegidas, as beiras e a sua gestão sustentável são os principais objetivos deste programa.

Bandera do Projeto LIFE.
- Os Projetos LIFE são cofinanciados pela União Europeia e desenvolvem projetos de conservação de flora e fauna em Canarias, assim como no resto da Macaronésia. Sua finalidade é contribuir ao desenvolvimento e a aplicação da política meio ambiental e contribuir ao desenvolvimento sustentável.

- Espácios naturais protegidos. A proteção dos valiosos ecossistemas canários ter feito que uma alto percentagem do chão canário fique protegido mediante várias categorias de proteção tanto no âmbito internacional: Rede Canaria de Reservas da Biosfera; europeu: Rede Natura 2000; nacional: Rede Canaria de Parques Nacionais e autonómico: Rede Canaria de Espácios Protegidos.

- As beiras e fundos marinhos das Canarias também têm um ecossistema único no mundo pelo que contam com proteção especial. São três reservas marinhas nacionais: na ilha de La Graciosa, A Restinga em El Hierro e na ilha de La Palma. Estas são zonas de reprodução, cria e desenvolvimento das comunidades marinhas.

Alem disso, são um ponto estratégico pela riqueza e diversidade de cetáceos presentes nas suas águas, pela sua ubiquação geográfica e a corrente fria do Atlântico favorecem a aproximação dos cetáceos ao arquipélago.
Podem ser observadas 30 das 31 espécies reconhecidas na Macaronésia y das 87 reconhecidas a nível mundial. Esto é o 34% das espécies conhecidas a nível mundial e o 60% das que habitam o Atlântico norte.
As Ilhas Canarias são designadas como Zona Marinha de Especial Sensibilidade pela Organização Marítima Internacional (IMO) pelo que da especial proteção no referente a problemas de contaminação marinha.

Um cetáceo perto da beira Canaria.

PRINCIPAIS PERIGOS

- As espécies exóticas invasoras são uma das principais ameaças para a conservação da diversidade biológica. La prevenção contra a introdução e liberação destas espécies torna-se muito difícil de evitar por parte da administração devido na impossibilidade da vigilância exaustiva. Agora mesmo o Governo de Canarias têm a decorrer várias ações de control de plagas, como da Culebra californiana em Gran Canaria, o Picudo Rojo, um inseto que mata as palmas ou o Ouriço diadema, que causa graves danos nos fundos rochosos.






Incendios do verão de 2007 visto desde
o satélite.
- Os Incêndios florestais, em sua maioria não são por causas naturais, mas é mão do ser humano a que os causa e podem destruir ecossistemas completos. No verão de 2007 Gran Canaria, Tenerife e La Gomera sofreram ao mesmo tempo grandes incêndios que ocasionaram a perdida de 19.000 hectares em total. Em 2012 um incendio arraso 750 hectares do Parque Nacional de Garajonay (um 25% de sua superfície) na Gomera, de grande importância pelos bosques da Laurissilva que a compõem.

- Sobre explotação dos recursos pesqueiros. Ter sido que ter criado leis e sistemas de regulação e vigilância assim como áreas marinhas protegidas para que sirvam de repovoamento para as zonas mais castigadas pela atividade pesqueira.

- A prática da caça como atividade de ócio pode servir para controlar algumas espécies invasoras mas também pode ser uma grave ameaça para os animais endémicos.

O parque nacional de Garajonay em La Gomera.
- A Sobre explotação das massas florestais ter sido corregida nos últimos anos mediante repovoações florestais e processos de restauração ecológica. Este é um ponto clave já que as florestas são o suporte vital para a diversidade de plantas e animais e para lutar contra a desertificação e a erosão. Os incêndios causados pelo homem, a tala descontrolada, a agricultura o a urbanização são seus principais inimigos.

- A Poluição e a principal causa do câmbio climático. As emissões descontroladas de Co2, a tratamento não adequado do lixo, os plásticos no mar… são algumas das formas que tem a poluição de uma grade lista. Não é preciso dizer que altera os ecossistemas e prejudica seriamente a continuidade da biodiversidade.

Para pôr um exemplo, nos últimos 400 anos o 90% das aves extintas foram em ilhas. Leis há muitas pero falta fazer um esforço no elemento mais importante de todos: fomentar a educação em valores ambientais para ter mais respeito para o meio ambiente, os seres vivos e seus habitats. Temos de conhecer o nosso entorno, a grande biodiversidade da que vivemos rodeados, assim como as causas e consequências de a sua degradação.

Há que Incentivar a participação social na toma de decisões, sobre o futuro que queremos. Esta em as nossas mãos seguir com um sistema produtivo que destrui o nosso único lar em todo o universo o girar 180 grados para um desenvolvimento sustentável.

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