O acelerado processo de perdida
de biodiversidade que estamos a viver a nível mundial como consequência
principal da mão do homem ter dado lugar a importantes políticas e leis de
conservação e proteção das espécies mais ameaçadas.
As ilhas, por sua importância biológica
e seus ecossistemas únicos no mundo têm de proteger seus habitas com mais vontade.
A importância das ilhas é devido na singularidade da sua flora e fauna, ao
reduzido número de espécies e seu valioso património natural. Os ecossistemas
insulares presentam peculiaridades tales como o isolamento, elevado número de
endemismos, ausência de depredadores o mansedume das espécies que fazem-lhas
mais vulnerável nas diversas ameaças.
O Teide em Tenerife. |
O 30% das plantas e animais
terrestres que habitam Canarias são endémicos e sua situação geográfica, releve
volcânico e condições de assolamento biológico ter favorecido o desenvolvimento
de processos evolutivos que ter originado novas espécies animais e vegetais.
Estima-se que nas Canarias há umas 19.500 espécies, 14.300 são terrestres,5.200
são marinhas e 4.000 endémicas, contudo, a lista fica aberta, já que cada ano
descobrem-se novas espécies.
CONSERVAÇÃO
As medidas de conservação são
adotadas tanto a nível autonómico, estatal e internacional e incluem
instrumentos tales como normativas especificas, catálogos de espécies
ameaçadas, planes de recuperação e conservação de espécies, habitats, etc.
- O Catálogo de Espécies Ameaçadas das Canarias estabelece os
programas específicos adequados para salvaguardar y recuperar a estas espécies
e atuação a seguir em cada caso. As categorias de ameaça são:
CATEGORÍAS DE AMEAÇA
|
ACTUAÇÃO
|
Em
perigo de extinção
|
Plano
de Recuperação
|
Sensível
na alteração do habitat
|
Plano
de Conservação do Habitat
|
Vulnerável
|
Plano
de Conservação
|
De
inteires especial
|
Plano
de Manejo
|
O Lagarto Gigante de El Hierro. |
- O Programa de Seguimento das Espécies Ameaçadas (SEGA) e uma
ferramenta do Governo das Canarias para adquirir informação atualizada e fazer
um seguimento das espécies ameaçadas. Assim pode-se conhecer sua evolução e
tomar medidas quando fora preciso.
- INTERREG IIIB é um projeto de conservação de habitats financiado
pela União Europeia que é uma aposta pela cooperação transnacional como
elemento de desenvolvimento entre as regiões da Macaronésia: Canarias, Madeira,
Cabo Verde e as Açores, e estas com os países de seu entorno. Áreas marinhas
protegidas, as beiras e a sua gestão sustentável são os principais objetivos deste
programa.
Bandera do Projeto LIFE. |
- Os Projetos LIFE são cofinanciados pela União Europeia e desenvolvem
projetos de conservação de flora e fauna em Canarias, assim como no resto da
Macaronésia. Sua finalidade é contribuir ao desenvolvimento e a aplicação da política
meio ambiental e contribuir ao desenvolvimento sustentável.
- Espácios naturais protegidos. A proteção dos valiosos ecossistemas
canários ter feito que uma alto percentagem do chão canário fique protegido
mediante várias categorias de proteção tanto no âmbito internacional: Rede Canaria de Reservas da Biosfera; europeu:
Rede Natura 2000; nacional: Rede Canaria de Parques Nacionais e
autonómico: Rede Canaria de Espácios
Protegidos.
- As beiras e fundos marinhos das
Canarias também têm um ecossistema único no mundo pelo que contam com proteção
especial. São três reservas marinhas
nacionais: na ilha de La Graciosa, A Restinga em El Hierro e na ilha de La
Palma. Estas são zonas de reprodução, cria e desenvolvimento das comunidades
marinhas.
Alem disso, são um ponto
estratégico pela riqueza e diversidade de cetáceos
presentes nas suas águas, pela sua ubiquação geográfica e a corrente fria do
Atlântico favorecem a aproximação dos cetáceos ao arquipélago.
Podem ser observadas 30 das 31
espécies reconhecidas na Macaronésia y das 87 reconhecidas a nível mundial.
Esto é o 34% das espécies conhecidas a nível mundial e o 60% das que habitam o
Atlântico norte.
As Ilhas Canarias são designadas
como Zona Marinha de Especial
Sensibilidade pela Organização Marítima Internacional (IMO) pelo que da
especial proteção no referente a problemas de contaminação marinha.
Um cetáceo perto da beira Canaria. |
PRINCIPAIS PERIGOS
- As espécies
exóticas invasoras são uma das principais ameaças para a conservação da
diversidade biológica. La prevenção contra a introdução e liberação destas
espécies torna-se muito difícil de evitar por parte da administração devido na
impossibilidade da vigilância exaustiva. Agora mesmo o Governo de Canarias têm
a decorrer várias ações de control de plagas, como da Culebra californiana em Gran Canaria, o Picudo Rojo, um inseto que mata as palmas ou o Ouriço diadema, que
causa graves danos nos fundos rochosos.
Incendios do verão de 2007 visto desde o satélite. |
- Os Incêndios florestais, em sua maioria não são por causas naturais,
mas é mão do ser humano a que os causa e podem destruir ecossistemas completos.
No verão de 2007 Gran Canaria, Tenerife e La Gomera sofreram ao mesmo tempo
grandes incêndios que ocasionaram a perdida de 19.000 hectares em total. Em
2012 um incendio arraso 750 hectares do Parque Nacional de Garajonay (um 25% de
sua superfície) na Gomera, de grande importância pelos bosques da Laurissilva
que a compõem.
- Sobre explotação dos recursos pesqueiros. Ter sido que ter criado
leis e sistemas de regulação e vigilância assim como áreas marinhas protegidas
para que sirvam de repovoamento para as zonas mais castigadas pela atividade
pesqueira.
- A prática da caça como atividade de ócio pode servir
para controlar algumas espécies invasoras mas também pode ser uma grave ameaça
para os animais endémicos.
O parque nacional de Garajonay em La Gomera. |
- A Sobre explotação das massas
florestais ter sido corregida nos últimos anos mediante repovoações
florestais e processos de restauração ecológica. Este é um ponto clave já que as
florestas são o suporte vital para a diversidade de plantas e animais e para
lutar contra a desertificação e a erosão. Os incêndios causados pelo homem, a
tala descontrolada, a agricultura o a urbanização são seus principais inimigos.
- A Poluição e a principal causa do câmbio climático. As emissões descontroladas
de Co2, a tratamento não adequado do lixo, os plásticos no mar… são algumas das
formas que tem a poluição de uma grade lista. Não é preciso dizer que altera os
ecossistemas e prejudica seriamente a continuidade da biodiversidade.
Para pôr um exemplo, nos últimos
400 anos o 90% das aves extintas foram em ilhas. Leis há muitas pero falta
fazer um esforço no elemento mais importante de todos: fomentar a educação em valores ambientais para ter mais respeito para o meio ambiente, os
seres vivos e seus habitats. Temos de conhecer o nosso entorno, a grande
biodiversidade da que vivemos rodeados, assim como as causas e consequências de
a sua degradação.
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