Conhece o acordo CITES?
Esta é a convenção sobre o comércio internacional de espécies ameaçadas de fauna e flora selvagens. É um acordo entre os governos dos diferentes países com a finalidade de garantir que o comércio internacional de espécimes de animais e plantas selvagems não constitua uma ameaça à sua sobrevivência.
Atualmente, o comércio de animais selvagens é estimado em centenas de milhões de dólares e afeta centenas de milhões de espécimes, tanto animais vivos quanto produtos derivados deles, por exemplo, couro, marfim, madeira ou medicamentos. Pode visitar a página deste acordo https://www.cites.org.
Quantas espécies são cobertas por este acordo?
Cerca de 5.800 espécies de animais e 30.000 espécies de plantas estão incluídas nos apêndices da CITES. Existem 3 apêndices, I, II e III com diferentes níveis e tipos de proteção.
- Apêndice I é o mais restritivo e, portanto, inclui as espécies que exigem um maior grau de proteção devido ao seu estado de perigo de extinção. Para essas espécies, seu comércio é estritamente proibido, exceto quando a importação não implica fins comerciais (Exemplo para estudo científica).
- Apêndice II existem espécies que não estão necessariamente ameaçadas, mas que poderiam ser extintas. O comércio é permitido com uma licença de exportação.
- Apêndice III lista as espécies a pedido das PARTES (países) que requerem cooperação de outros países para evitar exploração insustentável.
Especies pertenecientes ao Anexi I e por tanto em perigo de extinçao. Ara ambiguus e Miopithecus talapoin
Atualmente ...
Hoje em día, os casos mais frequentes para este comércio ocorrem através de Internet. O IFAW (Fundo Internacional para a Proteção de Animais e seu Habitat) está a pesquisar esse comércio na Internet desde 2004. Por exemplo, em 2007, encontrou apenas 2.275 artigos de marfim em oito sites de eBAy no Reino Unido numa semana. Em 2008, a maior pesquisa realizada para pôr fim a esse tráfego via Internet (disponível em www.ifaw.org) começou a determinar o volume e o alcance geográfico desse comércio e identificar os principais mercados. Foi descoberto que existe um alto volume de comércio de espécies pertencentes aos apêndices da CITES. Os EEUU foram responsáveis por 70% desse comércio, seguidos da China e do Reino Unido. Além disso, constatou-se que as espécies pertencentes ao Apêndice I, ou seja, as espécies mais ameaçadas, prevaleceram nesse comércio pela internet. (Produtos de elefantes, aves exóticas ao vivo ..)
Conclusión
Nesta era de internet e tecnologias, é necessário controlar esse tipo de açãoes. O comércio de espécies selvagens é um grande problema e temos que enfrentá-lo com todas as ferramentas possíveis. Idealmente, o ser humano deve entender que essas espécies estão bem onde estão e que elas não merecem ser retiradas do seu habitat para satisfazer "necessidades" absurdas. Mas isso não é verdade, pois o ser humano continua e continuará a infringir estas leis, adaptando-se, nesse caso, às novas tecnologias. Na minha opinião, o apoio de todas as plataformas dedicadas ao comércio na internet é crucial para aliviar este tráfego. O seu apoio é necessário para impedir o futuro comércio dessas espécies com as quais partilhamos este mundo
Conhece o acordo CITES?
This is the convention on international trade in endangered species of wild fauna and flora. It is an agreement between the governments of different countries to ensure that international trade in specimens of wild animals and plants does not constitute a threat to their survival.
Currently, the wildlife trade is estimated at hundreds of millions of dollars and affects hundreds of millions of specimens, both live animals and their products, eg leather, ivory, timber, or medicine. You can visit the page of this agreement https://www.cites.org.
How many species are covered by this agreement?
About 5800 species of animals and 30,000 species of plants, included in CITES appendices. There are 3 appendix, I, II and III with different levels and types of protection.
- Appendix I is the most restrictive and therefore includes species that require a greater degree of protection because of their endangered state.For these species, their trade is strictly prohibited, except when the importation does not imply commercial ends (Example for scientific research).
- Appendix II there are species that are not necessarily threatened, but which could be extinct. Trade is allowed with an export license.
- Appendix III lists species at the request of the PARTIES (countries) which require cooperation from other countries to avoid unsustainable exploitation.
Ivory specimens |
Currently...
Today the most frequent cases for this trade occur through the Internet. The IFAW (International Fund for the Protection of Animals and their Habitat) has been researching this trade on the Internet since 2004. For example, in 2007 it found only 2,275 ivory articles on eight eBAy sites in the UK in one week. In 2008, the largest search conducted to stop such Internet traffic (available at www.ifaw.org) began to determine the volume and geographic reach of this trade and identify key markets. They found that there is a high volume of trade in these species belonging to the CITES appendices. The USA accounted for 70% of this trade, followed by China and the United Kingdom. In addition, it was found that species belonging to Appendix I, ie the most endangered species, prevailed in this trade on the Internet. (Products of elephants, exotic live birds ..)
Conclusion...
In our age of intenet and technologies, it is necessary to control this type of action. The trade of wild species is a big problem and we have to face it with every possible tool. Ideally, humans should understand that these species are well where they are and that they do not deserve to be wrenched from their habitat to satisfy absurd "needs." But this is not true, but the human being seeks and will continue to seek to circumvent these laws, adapting, in this case, to the new technologies. In my view, the support of all trading platforms on the internet is crucial to alleviating this traffic, your support is needed to prevent future trade in these species with which we share this world
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