Que se pretende conseguir com as atividades de
educação ambiental? Esta é a pergunta que desde sempre acompanha o
desenvolvimento no caminho até a educação ambiental. Os objetivos e a
finalidade nesta área especificaram-se o ano 1975, na Carta de Belgrado, onde
definiram-se os objetivos da educação ambiental em relação com ajudar as
pessoas a tomar consciência da problemática ambiental, adquirindo conhecimentos,
atitudes e habilidades para afrontar e resolver estes problemas, dispor da
capacidade de avaliação e potenciar ações desde a participação e a
responsabilidade coletiva.
Dispor duns objetivos claros e apropriados é o
ponto nevrálgico a partir do qual todo o processo de aprendizagem tem sentido.
Conseguir definir estes objetivos é um desafio importante em qualquer proposta
educativa. Devem de ser compreensíveis e formulados numa linguagem simples,
específicos, mesuráveis, avaliáveis, realizáveis e realistas.
O participante é protagonista da aprendizagem que o
educador propõe, o qual acompanha-o na sua realização e reflexão.
É importante que os conteúdos apresentados sejam
bem definidos e que os participantes tenham uma noção prévia deles. Deve-se
evitar a quantidade abusiva dos conteúdos numa atividade. As saídas fora da
aula são uma boa oportunidade para aplica-los. Uma atividade inclui diferentes
tipos de conteúdos: conceituais (saber conhecer), procedimentais (saber fazer)
e atitudinais (saber ser e estar)
A educação não só tem como base a transmissão de
informação, tem a ver com o desenvolvimento de habilidades e capacidades
sociais. A pessoa aprende interatuando com o meio de forma individual, mas
também coletiva. Um dos aspeitos clave das atividades de educação
ambiental é a possibilidade de viver situações e experiências em
grupo, onde são precisos juízos de valor, posicionamentos,
discussões e resoluções de conflitos que permitem adquirir
valores construídos de maneira coletiva. Uma boa maneira de
trabalhar é utilizando o jogo, já que trata-se de uma atividade
social e pode-se representar uma situação,
para compreende-la melhor, estabelecer diferentes
argumentos e troca de ideias.
A aprendizagem baseada no jogo melhora a motivação
e aquisição de conhecimentos e competências por parte
dos alunos nos processos de
aprendizagem. Estão desenhados com a finalidade de
equilibrar o sistema educativo,
doando estratégias inovadoras para potenciar a capacidade
do jogador e ao mesmo tempo permita-lhe resolver problemas da sua
realidade.
Por tanto, não falamos só de jogos para
se divertir, se não que são evidentes os benefícios, desde o
desenvolvimento cognitivo, fomento das habilidades sociais como a
comunicação, desenvolvimento de pensamento critico, trabalhar de
forma cooperativa, etc.
Nos últimos anos os alunos mais jovens têm mudado
muito e apresentam a necessidade de ser motivados de forma diferente.
A infância é a primeira fase da vida e se
caracteriza pela formação global e integral da criança. É por este motivo que a
relação dos jogos com a criança é constante, porque
enquanto se está a jogar, a criança cresce e desenvolve-se como pessoa a
diferentes níveis:
- Intelectual: memoria, atenção, processos comunicativos e compreensivos, tratamento dos objetos e ideias de forma não convencional, ou seja criatividade.
- Psicomotor: saltar, correr, esconder-se e desenvolvimento da psicomotricidade fina.
- Afetivo: expressar sentimentos, auto-estima, tolerância, superação pessoal, equilíbrio emocional, experimentação de sucesso, etc.
- Social: assimilação de normas e regras, fazer pactos, partilhar, discutir, resolver conflitos, reprodução de roles, transmissão de valores.
Para além, o jogo permite de maneira fácil a
integração de conhecimentos. É por estes fatores todos que os educadores, e em
este caso os educadores ambientais têm um recurso magnífico no jogo. Jogar é uma atividade natural da criança que
proporciona-lhe prazer e satisfação. Isso significa que jogam porque querem,
porque gostam, por iniciativa própria. Esta predisposição faz que concentrem-se
com facilidade, esforçam-se para vencer as dificuldades e obstáculos, repitam
até se sentiram com confiança, tentam sem medo a enganar-se ou errar, descobrem
suas possibilidades e limitações...ou seja com o jogo dá-se as circunstâncias
precisas para realizar uma atividade de ensino- aprendizagem.
Segue
um exemplo dum jogo de simulação ambiental adaptada aos mais pequenos da casa
para conhecer a biologia do fura-bardos:
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What is suposed to achieve with the environmental education activities? This is the question that keep always up the development of the environmental education. The objectives and purposes in this area were specified in 1975 in Belgrade Letter, where defined the objectives of environmental education in relation to helping people become aware of environmental issues, acquiring knowledge, attitudes and skills to face and solve these problems, have the capacity to assess and leverage action from participation and collective responsibility.
Have clear and appropriate targets is the nerve center from which the whole process of learning has meaning. Getting set these objectives is a major challenge in any educational proposal. must be understandable and formulated in simple language, specific, measurable, achievable and realistic.
The participant is the protagonist of learning what the teacher proposes, which accompanies him on his achievement and reflection.
Education not only is based on the transmission of information, it has to do with the development of skills and social skills. one learns by interacting with the environment individually, but also collectively. One of the key aspects of environmental education activities is the possibility of living situations and experiences in groups, which are accurate value judgments, positions, conflict resolution which allow acquiring constructed values in a collective form. A good way to work is to use the game, since it is a social activity and can represent a situation, to understand it better, to establish different arguments and exchange of ideas.
The in game-based learning improves motivation and acquisition of knowledge and skills by the students in the learning process. They are designed with the purpose of balancing the educational system, giving innovative strategies to enhance the player's ability and at the same time allows you to troubleshoot your reality.
Therefore, we do not talk games just for fun, because the benefits from the cognitive development are evident, development of social skills such as communication, critical thinking development, work cooperatively, etc.
In recent years the younger students has changed a lot and have the need to be motivated differently. .
Childhood is the first stage of life and is characterized by global and integral formation of children. It is for this reason that the contact with games is constant, because as they are playing, the child grows and develops as a person at different levels:
- Intellectual: memory, attention, communicative and understanding processes, treatment of objects and ideas in an unconventional way, that means creativity.
- Psychomotor: jump, run, hide and development of fine motor skills.
- Affective: express feelings, self-esteem, tolerance, personal, emotional balance improvement, successful experimentation, etc.
- Social: assimilation of norms and rules, to pacts, share, discuss, resolve conflicts, playing roles, transmitting values.
In addition, the game allows you to easily integrating knowledge. It is for these factors that educators, and in this case the environmental educators, have an amazing resource in the game.
Play is a natural activity of the child that gives pleasure and satisfaction. This means that they play because they want to, because they like to do it on their own initiative. This predisposition means to concentrate easily, strive to overcome difficulties and obstacles, repeat until they felt confidently, fearlessly try, discover its possibilities and limitations ... that is the game, gives the precise circumstances to carry out an activity of teaching and learning.
Here is an example of a set of environmental simulation adapted to the smallest of the house to know the biology of stick-bards:
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