quarta-feira, 21 de maio de 2025
Escuta às Freiras da Madeira!
Escuta às Freiras
Chegámos ao Pico do Areeiro por volta das 20h30 e, assim que chegámos ao local, tivemos logo uma vista privilegiada sobre a Ponta de São Lourenço e as Ilhas Desertas, parcialmente cobertas por um mar de nuvens que lhes dava um aspeto quase irreal. Pouco depois, vimos um pôr do sol absolutamente deslumbrante, com o céu pintado em tons vibrantes de amarelo e laranja. Após este espetáculo natural, caminhámos até ao miradouro do Ninho da Manta, onde fomos surpreendidos por um vento forte que se fazia sentir. Já com a noite instalada, o momento mais emocionante aconteceu: ao longe, começámos a ouvir os primeiros chamamentos das freiras-da-Madeira, um som único que marcou verdadeiramente a experiência. E, com o cair da noite, o céu encheu-se de estrelas, criando um cenário de tirar o fôlego.
Durante a caminhada foi possivel observar flora característica das zonas de Altitude da Madeira, ou Urzal de Altitude, o que me chamou mais atenção foram os Massarocos de Altitude que ainda não estavam em flor e a urze das vassouras (Erica Platycodon subsp maderincola), sendo a última um arbusto resistente e endémico. Tive também a sorte de encontrar algumas orquídeas (que desconheço a espécie) em flor, já que estas são rarissimas na natureza mas são muito bonitas. No entanto reparei que existem muitas espécies invasoras como Carqueja (Ulex Europaeus) e Giesta (Genista).
Exemplo de um Echium Candicans em florescencia.
Quando fomos a Escola da Ponta do Sol, onde tive o prazer de assistir e ajudar a Maria com perguntas sobre a palestra de avifauna da Ilha da Madeira, onde foi apresentado para duas turmas de sexto ano diferentes. Após a apresentação participamos novamente em uma atividade de observação de aves, onde tivemos a sorte de observar francelhos a pairar no céu, bem como espécies comuns como pombos e gaivotas. Um dos momentos mais marcantes da tarde ocorreu por volta das 15h, quando tivemos grande sorte de observar um francelho em plena caça, capturando e alimentando-se de uma lagartixa.
A minha estreia como contadora de histórias aconteceu no Colégio do Marítimo, onde com o apoio da Maria, tive o prazer de contar uma pequena história às crianças do pré-escolar. Depois, na Escola Bartolomeu Perestrelo, tive a oportunidade de conduzir uma apresentação só sobre a avifauna da Ilha da Madeira para uma pequena turma de sexto ano. Além disso organizem uma atividade prática de observação de natureza. Com binóculos e um monóculo, os alunos podem explorar o ambiente natural da escola.
Durante, uma espécie de Pied Piper realizada no Pico das Pedras, fiquei no ponto de partida com a responsabilidade de fazer perguntas aos participantes no final do percurso. O meu papel foi recolher as informações dos participantes como Nome, Email e Conctatos para o envio do Certificado. No encerramento, realizámos um pequeno convívio, que serviu como momento de partilha.
segunda-feira, 12 de maio de 2025
Descubriendo Madeira desde dentro de SPEA
Llevo ya varias semanas realizando mis prácticas como voluntario en SPEA Madeira, y puedo decir que esta experiencia está siendo profundamente transformadora. Estar en contacto directo con la biodiversidad de la isla, acompañada por un equipo tan apasionado por la conservación, es algo que va mucho más allá de lo académico.
Uno de los aspectos que más estoy disfrutando es el trabajo de campo. Salir a recorrer los diferentes ecosistemas de Madeira, instalar cámaras trampa, registrar datos y participar en los muestreos me está permitiendo conocer la isla de una manera única y muy especial. Cada salida trae consigo nuevos paisajes, nuevos desafíos... y nuevas especies.
Entre las muchas cosas que me han sorprendido, quiero destacar algunas plantas y aves endémicas de Madeira que me han fascinado:
Echium candicans
Argyranthemum pinnatifidum, Aeonium glandulosum, Matiola madeirensis,Bisbis (Regulus madeirensis), Pombo trocaz (Columba trocaz).
Aunque todavía me queda camino por recorrer, ya empiezo a ver lo valioso que es participar en un proyecto LIFE desde dentro. No solo por lo que aprendes, sino por lo que llegas a sentir siendo parte activa de un esfuerzo real por conservar algo tan especial como esta isla.
Y sí, confieso que la oficina no es lo que más me emociona... pero las charlas entre compañeros, los momentos compartidos y la pasión colectiva hacen que incluso esos ratos tengan su valor.
✨ ¡Sigo con muchas ganas de todo lo que está por venir!
Subscrever:
Mensagens (Atom)