segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Campanha Salve uma Ave Marinha!


As ilhas são hotspot de biodiversidade. É verdade que não temos os animais maiores do mundo, não temos aqueles mais espantosos ou engraçados, mas a importância dos poucos que cá moram é de uma mais-valia indiscutível. Talvez nunca vejas um deles ao frente e tenhas só que acreditar naquelas listas de espécies nidificantes ou ameaçadas que tem vindo ser tão faladas. Mas é isso o sentimento conservador, não é? Só pensar que aquela espécie compartilha o espaço connosco e que faz parte do nosso habitat já é reconfortante. E isso, ter a certeza que a biodiversidade mundial é conservada para garantir o equilibro do planeta. As vezes desconhecemos as características duma de elas, se calhar nem soubemos porque elas são importantes para o habitat, mas acreditamos na natureza, ela saberá o que faz e nós poderemos ter tem suficiente para esclarecer a sua importância. As aves marinhas podem ser daquelas espécies que rara vez vemos, talvez ouvimos mais à noite, ao pôr-do-sol, porque elas não vêm a terra ao dia, só a noite para descansar e nidificar. Nós temos a responsabilidade de manter o seu lugar de acasalamento e também o seu lugar de alimentação, o mar, livre de qualquer alteração garantindo o seu futuro. Não só na ilha podemos incomodar, com as nossas acções também podemos ter um efeito a longo prazo. É um exemplo o lixo que deita-se no chão não pensamos que vai lá ter ao mar, mas vai, além de ser um material muito pouco biodegradável. A nossa pegada vai ficar cada dia, por isso temos de ter aquela coisa na cabeça de nos preocupar pelas nossas acções e o efeito que vamos deixar para o futuro.

As aves marinhas estão a nidificar durante todo o ano, segundo as espécies elas aproveitaram os nichos ecológicos que ficaram livres e evoluíram cada uma num local e numa altura do ano, como se faláramos dum puzzle da natureza, tudo bem encaixadinho e conectado para funcionar bem. No momento que nós alterarmos algum factor, desequilibramos a cadeia. Ai é que temos de fazer o maior esforço para tenta diminuir o nosso efeito. Podemos fazer alguma coisa para ajudar-as? A resposta é sim. Sempre à beira do mar, podemos dar uma vista de olhos no passeio, nas ruas estreitinhas da nossa vila em procura dalguma ave que se for queda no chão ela não vai conseguir sair sozinha ao mar, precisa da nossa ajuda. Eis vai um pequeno protocolo para ajudar-a a sair. E senão conseguir sempre podem ligar para nós e tentaremos arranjar uma solução para libertar-as ao seu habitat natural, o mar.


O que fazer quando encontrar uma ave vítima de encadeamento?

1. Aproxime-se da ave lentamente;
2. Com um casaco ou manta cubra a ave (deixá-lá-á mais calma), não esquecendo de tapar a cabeça e bico. Deverá ter especial cuidado com o bico das cagarras; 
3. Coloque-a numa caixa de cartão;
4. Não tente alimentá-la;
5. À noite dirija-se a uma praia, pouco iluminada e solte-a, colocando-a no chão, próximo do mar;
6. Afaste-se do local e poderá observar a ave a voar em direção ao mar;
7. Sempre que possível identifique a ave e contacte a SPEA, indicando o local onde a encontrou. 


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