ESPAÑOL
HOLA! hoy vengo a hablar de algo que me sorprendio bastante en su momento, y esta relacionado con el trabajo de campo que ayudamos a realizar y es uno de los objetivos principales en algunas de las salidas que realizamos. Estoy hablando de los esconder los ARU (autonomous recording unit), que son basicamente las grabadoras que utilizamos para identificar que ave marina esta pasando por la zona (solo si vocaliza claro) e intentar conocer las rutas que estas hacen para volver a sus nidos o si hay alguno cerca.
|
ARU en cuestión
|
|
ARU por dentro |
Es mucha la informacion que podemos extraer gracias a las grabadoras, pero eso si, hay que saber como utilizar esta informacion y como analizarla, lo cual no es un trabajo menor, ya que es necesario un software llamado Kaleidoscope que nos ayuda a filtrar y limpiar las largas horas que el ARU esta grabando. Digamos que el trabajo que conlleva colocarlas en sitios estratégicos y mantenerlas, es casi igual en términos de dificultad, que el trabajo posterior de analizarlas y extraer los datos.
|
Ana Teresa escondiendo un ARU |
Pero la parte que me sorprende de todo esto, es cuando llegamos al lugar potencial para colocar el ARU y toca ver donde lo escondemos para que no lo vea la gente cuando pase por ahi, pero tampoco ha de ser un lugar muy complicado para poder encontrarlo despues, lo cual, es un reto a veces, uno entrentenido.
|
Ana Teresa cambiando pilas |
Obviamente tomamos fotos y dejamos pistas para que despues sea mas sencillo recuperarlos pero no siempre es tan sencillo encontrarlos ya que la vegetación puede haber crecido o se puede haber movido por el viento o cualquier otro factor que pueda alterar su ubicación, o en el peor de los casos, que alguien lo haya robado.
PORTUGUÊS
OLÁ! Hoje venho falar de algo que muito me surpreendeu na altura, e está relacionado com o trabalho de campo que ajudamos a realizar e que é um dos principais objetivos em algumas das saídas que fazemos. Estou a falar de esconder as ARU (Unidade Autônoma de Gravação), que são, basicamente, os gravadores que usamos para identificar qual a ave marinha que está a passar naquela área (só é possível se ela vocalizar claramente) e tentar saber as rotas que elas fazem para retornar ao seu destino; ninhos e/ou se há algum por perto.
|
ARU em questão |
|
ARU no interior |
Há muita informação que podemos extrair graças aos gravadores, mas temos de saber como usar essa informação e como analisá-la, o que não é um trabalho fácil, pois precisamos de um software chamado Caleidoscópio que nos ajude a filtrar e limpar as longas horas que a ARU fica a gravar. Digamos que o trabalho de os colocar em locais estratégicos, e mantê-los, seja quase o mesmo em termos de dificuldade que o trabalho posterior de análise e extração dos dados.
|
Ana Teresa a esconder um ARU |
Mas a parte que me surpreende nisto tudo, é quando chegamos ao local potencial para colocar o ARU e temos de ver onde o escondemos, para que as pessoas não os vejam quando passarem. No entanto, não precisa ser num lugar muito complicado, pois precisamos retirá-los depois - o que se torna, por vezes, num desafio divertido-.
|
Ana Teresa muda as pilhas |
Obviamente, tiramos fotos e deixamos pistas para que seja mais fácil recuperá-las posteriormente, mas nem sempre é tão fácil encontrá-las, pois a vegetação pode ter crescido ou pode ter sido movida pelo vento ou qualquer outro fator que possa alterar a sua localização, ou na pior das hipóteses, alguém o ter roubado.
ENGLISH
HELLO! Today, I'd like to share an intriguing aspect of our fieldwork that never fails to astonish me. It is related to the deployment of ARUs (Autonomous Recording Units), essential devices we utilize during our outings. These units serve a vital purpose: recording the vocalizations of seabirds in the vicinity, enabling us to identify nearby seabirds and the routes they take to return to their nests.
|
ARU inside |
|
ARU in question
|
The wealth of data these recorders yield is immense, but harnessing it requires adept analysis (including data filtering and cleaning) using specialized software like Kaleidoscope. Indeed, the effort involved in siting and maintaining these units rivals the complexity of extracting and analyzing the gathered data.
|
Ana Teresa hiding an ARU
|
However, what truly captivates me is the art of concealing these ARUs in the field. It's a delicate balance: finding a spot where they remain inconspicuous to passersby yet accessible enough for retrieval. This challenge often proves both exhilarating and entertaining.
|
Ana Teresa changing batteries |
While we diligently take photos of each placement and offer clues for retrieval, locating them isn't always straightforward. Factors like overgrown vegetation, shifting by wind, or, regrettably, the occasional act of theft can complicate matters.