terça-feira, 25 de junho de 2024

Feira do Livro de Santa Cruz e Feira do Livro de Machico

 

Recentemente, tive a oportunidade de participar na III Feira do Livro de Santa Cruz e na XII edição da Feira do Livro de Machico.

A Feira do Livro de Santa cruz decorreu no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de abril, entre os dias 23 e 28 de abril. Foi realizada na promenade dos Reis Magos, e houve diversas atividades, desde concertos, cinema, teatros.

Por ser uma zona à beira-mar, a SPEA levou um telescópio, para que os visitantes da feira, tivessem a oportunidade de observar algumas aves que por ali passavam. Com boa visibilidade, conseguimos observar cagarras, garajaus-comum e maçarocos. É uma atividade muito interessante, pois atrai os mais curiosos, de todas as idades.

Num dos dias presente na feira, também tivemos a atividade “Construir um hotel para insetos”, dirigido às crianças, com o intuito de puxar pela imaginação e criatividade, enquanto explicávamos a importância que estes animais têm no nosso ecossistema.

                                            

  Feira do Livro de Santa Cruz: Observação de aves 


                                                                          ©Carina Moreira

 


   Construção de hotel para insetos

 
                                                                            ©Carina Moreira

 

Na Feira do livro de Machico, foi uma estreia da SPEA.  Este evento decorreu no largo da praça, entre os dias 23 e 26 de maio, também com o mote de ‘Liberdade’. Em semelhança à feira do livro de Santa Cruz, houve diversas atividades abertas ao público, como apresentações de livros, música e teatros.

No 2º dia do evento, tivemos a oportunidade de dinamizar a “Hora do conto – A história do Zeca Cagarro”, cujo público-alvo principal eram as crianças, para que desde cedo tenham a sensibilidade de perceber um pouco sobre o ciclo das aves marinhas e de que forma estas são afetadas pela luz artificial excessiva.


                                                                     Feira do Livro de Machico

                                                                            © Carina Moreira        


                                                           Hora do conto: A História do Zeca Cagarro


                                                                ©Câmara Municipal de Machico

 

A nossa presença em eventos públicos, permite que o nosso trabalho alcance mais pessoas e que estas fiquem a conhecer melhor sobre o projeto ao qual nos temos dedicado, o “LIFE Natura@night”. O nosso objetivo é divulgar o nosso trabalho, dar a conhecer um pouco sobre as aves que existem no nosso arquipélago, assim como as aves migratórias que por aqui passam e, nomeadamente, explicar de que forma as espécies são afetadas pela poluição luminosa.

Quem visita o nosso stand tem sempre a oportunidade de recolher material divulgativo do projeto, tornar-se sócio, ou até mesmo contribuir com um donativo.

Particularmente, gostei muito de participar em ambas as feiras, pois é uma oportunidade de conhecer novos lugares, lidar com diferentes públicos, e estar mais envolvida com o trabalhado que é realizado na SPEA.

 

 

 

quarta-feira, 19 de junho de 2024

Protagonistas do funchal💁

Hoy vengo a hablar de las principales aves que nos podemos encontrar por Funchal, ya sea dando una vuelta por el paseo marítimo, por los diferentes jardines o por el centro. Cabe destacar que las especies aqui nombradas no son exclusivas de dichas zonas, sino que son las que frecuentan.

EN LA COSTA
-Gaviota patiamarilla (Larus michaellis): Especie de costa típica que nos podremos encontrar todo el año a lo largo y ancho de la isla, no confundir con Larus Fuscus, la cual es muy parecida pero no es tan comun y solo la podemos observar en invierno en la isla.

-Charrán (Sterna Hirundo): Especie de costa tambien muy típica que podemos observar durante todo el año con un bater de alas muy distintivo y vocalizaciones frecuentes en el vuelo, lo podemos ver pescando pequeños peces que se encuentran cerca de la superficie.

-Vuelvepiedras (Arenaria Interpres): No tan comun como las otras dos especies puesto que es migradora pero me ha parecido bien mencionarla por el hecho de su alta presencia en el continente a lo largo del año. La podemos encontrar caminando por la costa en busca de comida, posee un vuelo particularmente rapido.

EN LOS JARDINES
-Mirlo (Turdus Merula): Que decir del mirlo, presente en... todas partes jajajaja. Ha dia de hoy me sigue pareciendo increible la versatilidad con la que esta especie se adapta a los entornos, haciendose un lugar sin problema en los jardines y parques. Cabe destacar el dimorfismo sexual, donde la hembra tiene un plumaje mas palido. Su canto es bastante complicado a la hora de describirlo pero igual de hermoso.

-Canario (Serinus canaria): Especie super caracteristica de la Macaronesia, presente tanto en Madeira como en Azores, Islas Canarias y Porto santo. Habitos tipicos de fringilido, pudiendo encontrarlo en casi todos los ambientes que ofrece la isla, cabe destacar el marcado dimorfismo sexual, dejando al macho con un amarillo llamativo y a la hembra mas grisacea.


-Cernicalo vulgar (Falco tinnunculus): Aqui esta uno de los reguladores de lagartijas mas comun de Madeira, siendo la segunda ave rapaz diurna de mayor tamaño de la isla, por debajo de la Manta (Buteo buteo).Se puede observar por toda la isla y en gran número, lo cual sorprende de primeras pero cuando ves la gran oferta de alimento que tiene a su disposición, no parece tan extraño. 


EN LA URBE
-Vencejo (Apus Apus): Otra de las especies que nos podemos encontrar desde las cumbres hasta la costa, que no deja de asombrarnos con sus giros cerrados y velocidad a la hora de cazar en vuelo. Cabe destacar que pasan muy poco tiempo en tierra, solo para anidamiento, incubacion y reproducción.

-Paloma bravia (Columba livia): Bueno, hablando de especies cosmopolitas, no podiamos dejar a la que, yo pienso, mejor se ha adaptado al cambio constante que somos los humanos. Pasea por la ciudad sin ningun miedo alimentandose de lo que la gente les tira, obviamente esto solo remarca el nefasto cambio que pueden sufrir algunas especies, influyendo tanto que cambian hasta sus propios habitos naturales, como es el caso aqui. Cabe destacar que esta especie se encuentra en peligro pero por contaminacion genetica, puesto que hibrída con la vaersion doméstica de la misma.


PORTUGUÊS

Hoje vou falar sobre as principais aves que podemos encontrar no Funchal, quer estejamos a passear na promenade, nos diferentes jardins ou no centro da cidade. Vale a pena referir que as espécies aqui mencionadas não são exclusivas destas zonas, mas são as que as frequentam.

NA COSTA
-Gaivota de patas amarelas (Larus michaellis): Espécie típica da costa que pode ser encontrada durante todo o ano em toda a ilha, não confundir com o Larus Fuscus, que é muito semelhante mas não é tão comum e só pode ser visto no inverno na ilha.

-Charran (Sterna Hirundo): Espécie costeira muito típica que pode ser observada durante todo o ano, com um tambor de asa muito caraterístico e vocalizações frequentes em voo, pode ser vista a pescar pequenos peixes junto à superfície.






                                       

-Vira pedras (Arenaria interpres): Não é tão comum como as outras duas espécies, uma vez que é migradora, mas achei que valia a pena mencioná-la devido à sua elevada presença no continente durante todo o ano. Pode ser encontrada a caminhar ao longo da costa em busca de alimento, tem um voo particularmente rápido.
                                              
  
-Merlo preto (Turdus merula): O que dizer do pássaro-preto, presente em todo o lado.... em todo o lado hahahaha. Ainda hoje acho incrível a versatilidade com que esta espécie se adapta ao meio ambiente, arranjando lugar em jardins e parques. Vale a pena mencionar o dimorfismo sexual, onde a fêmea tem uma plumagem mais pálida. O seu canto é bastante complicado de descrever, mas igualmente belo.

 

-Canário (Serinus canaria): Espécie muito caraterística da Macaronésia, presente tanto na Madeira como nos Açores, Canárias e Porto Santo. De hábitos típicos de um fringilídeo, pode ser encontrada em quase todos os ambientes que a ilha oferece. É de salientar o acentuado dimorfismo sexual, ficando o macho com uma cor amarela marcante e a fêmea mais acinzentada.

 

-Peneireiro ou Francelho (Falco tinnunculus canariensis): É um dos reguladores de lagartos mais comuns na Madeira, sendo a segunda maior ave de rapina diurna da ilha, abaixo da Manta (Buteo buteo). Pode ser visto por toda a ilha e em grande número, o que é surpreendente à primeira vista, mas quando se vê a grande oferta de alimento que tem à sua disposição, não parece tão estranho.

-Andorinhão-preto (Apus apus): Outra espécie que pode ser encontrada desde os picos até ao litoral, que nunca deixa de nos surpreender com as suas curvas apertadas e velocidade de caça em voo. É de salientar que passam muito pouco tempo em terra, apenas para nidificação, incubação e reprodução.

-Pombo-da-rocha (Columba livia): Bem, falando de espécies cosmopolitas, não podíamos deixar de fora aquela que, a meu ver, melhor se adaptou à constante mudança que nós, humanos, temos sofrido. Vagueia pela cidade sem qualquer receio, alimentando-se de tudo o que as pessoas lhe atiram, obviamente que isto só realça a nefasta mudança que algumas espécies podem sofrer, influenciando de tal forma que chegam a alterar os seus próprios hábitos naturais, como é o caso. De referir que esta espécie está em vias de extinção mas devido à contaminação genética, pois hibridiza-se com a versão doméstica da mesma espécie.

segunda-feira, 17 de junho de 2024

Desertas: Planeta das aves marinhas

                                                                  Portugese version

Para estudar as aves marinhas, vamos aos locais mais especiais e bonitos da Madeira. Um desses locais são as Desertas, um conjunto de três ilhas localizadas perto da Madeira. Neste blog quero contar mais sobre esta ilha e o que fizemos lá.

Olhando as Desertas da Madeira

Desde que comecei o meu ano na Madeira, tenho visto as Desertas quase todos os dias, pois podem ser vistas ao longe se estiver na zona sul da Madeira. Elas sempre me pareceram muito misteriosas, como três tartarugas gigantes que não querem ser incomodadas. São muito diferentes da Madeira. Onde a Madeira abunda em flores, árvores e gente, as Desertas são áridas e bem... desertas. Quando soube que ia para as Desertas, fiquei muito curiosa para saber como seria estar ali nas próprias ilhas, em vez de as olhar à distância. Então pus a mala às costas e pulei para um barco para estudar alguns pássaros.

A viagem de barco até às Desertas foi uma experiência por si só. Viajámos num navio da Marinha que transporta regularmente os 'Vigilantes da Natureza' para as Desertas. Estas são essencialmente as únicas pessoas que habitam as Desertas. Os turistas também podem ir, mas apenas por um curto período de tempo. Os vigilantes garantem que as ilhas estão bem conservadas, realizam alguns trabalhos de conservação da natureza e monitorizam a população de focas-monge.

As águas ao redor da Madeira são calmas, mas quando nos aproximamos das Desertas, o barco subia e descia e tive que me segurar com força para não ser torpedeado. As aves marinhas pareceram gostar do clima mais selvagem, pois vimos algumas Cagarras (cagarro) e Alma-negra (petrel de Bulwer) a surfar nas ondas do rádio.

No barco

Quando chegámos à costa das Desertas Grande (a maior ilha das Desertas), tivemos que colocar as nossas malas e (muita) comida e água numa lancha mais pequena, porque o grande navio da Marinha não consegue chegar a todos os caminhos para a costa. Depois disso, repetimos esse processo em terra e carregámos as nossas malas e (muita) comida e água da costa até à casa onde iriamos ficar. Digamos que viajar para uma ilha deserta exija algumas habilidades de gerenciamento adequadas.

A casa mais bonita das Desertas Grande

Nós então nos instalamos e nos preparámos para fazer o trabalho de campo das aves. O objetivo desta expedição às Desertas era verificar se as tocas da Cagarra estavam ocupadas ou não. Havia cerca de cinquenta tocas pré-identificadas e examinamos cada uma delas para ver se havia alguém em casa. Foi muito giro ver os pássaros de perto, embora eu ache que os pássaros fiquem um pouco incomodados quando espiamos suas tocas.

Uma bola de penugem com bico

Quando escureceu, também 'rodamos' três Alma-negra. Isto significa que colocámos um pequeno anel em um dos pés com um número para identificá-los. Também fizemos algumas medições no bico, na asa e na perna, e verificámos o peso. Tive a oportunidade de anilhar uma Alma-negra e esta foi a primeira vez que o fiz a uma ave, pelo que foi uma experiência muito agradável e especial.

Além de ver, ouvir e quase tropeçar em muitos (mas digo MUITO, foi como uma invasão) de pássaros, entre eles Cagarra, Alma-negra e Roque-castro, também vi muitas estrelas. As Desertas não têm infra estruturas de luz, pelo que a noite é bastante escura. Nunca tinha visto tantas estrelas! É um pouco triste que as pessoas não possam ver o céu estrelado todas as noites por causa de toda a luz artificial. Olhando para a Madeira a partir das Desertas, vi o forte contraste entre a luz e a escuridão e pude imaginar como deve ser confuso para os pássaros daqui verem a lâmpada de luz ao longe. Poderíamos ganhar muito se mitigássemos a luz artificial à noite, não só para os pássaros, mas também para nós mesmos.

Ver o céu brilhar da Madeira

Viajando de volta em grande estilo (também vimos alguns Golfinho-pintados do Atlântico 🐬🐬)


                                                                       English version

To study the seabirds, we go to the most special and beautiful places in Madeira. One of these places is Desertas, the three islands located close to Madeira. In this blog, I want to tell you more about these islands and what we did there. 

Since starting my year in Madeira, I have seen the Desertas almost every day as they can be seen laying in the distance if you are on the south side of Madeira. They always looked very mysterious to me, like three giant turtles that do not want to be disturbed. They look very different from Madeira. Where Madeira is abundant with flowers, trees and people, the Desertas are barren and well... deserted. When I heard that I was going to Desertas, I was very curious of what it would be to be there on the islands itself, instead of looking at them from a distance. So I packed my back and jumped on a boat to study some birds. 

Looking at Desertas from Madeira

The boat trip to Desertas was an experience in itself. We travelled on a navy ship that regularly transports the 'Vigilantes da Natureza' to Desertas. These are essentially the only people that inhabit Desertas. Tourists are allowed to go as well but only for a short period of time. The vigilantes make sure that the islands are well maintained, they do some nature conservation work and they monitor the Monk Seal population. 

The waters around Madeira are quite calm but when we approached Desertas, the boat was was going up and down and I had to hold on tightly to not get torpedoed of the boat. The seabirds seemed to enjoy the wilder weather as we saw some Cagarras (Cory's shearwater) and Alma-negra (Bulwer's petrel) surfing the airwaves. 

On the boat

When we got to the shore of Desertas Grande (the biggest island of the Desertas), we had to place ourselves, our bags and (a lot of) food and water in a smaller speedboat because the big navy ship can't reach all the way to the shore. After that, we repeated this process on land and carried ourselves, our bags and (a lot of) food and water from the shore to the house. Let's say traveling to a deserted island requires some proper management skills. 

The most beautiful house on Desertas Grande
We then installed ourselves and prepared to do the bird fieldwork. The goal of this expedition to Desertas was to see whether the Cagarra burrows were occupied or not. There were around fifty pre-identified burrows and we looked into each of them to see if someone was home. It was really cool to see the birds from up close, although I think the birds must be a bit flabbergasted by us peeking into their burrows.  

When it was dark, we also 'ringed' three Alma-negra. This means that we put a little ring on one of the feet with a number to identify them. We also did some measurements on their beak, leg. wing and weight. I had the opportunity to ring one Alma-negra and this was the first time I ever ringed a bird so this was a very nice and special experience. 

Apart from seeing, hearing and almost tripping over a lot (but I mean A LOT, it was like an invasion) of birds, including Cagarra's, Alma-negra and Roque-castro, I also saw a lot of stars. Desertas has no light infrastructure so the night is really dark. I had never seen so many stars! It's a bit sad that people can't experience a starry sky every night because of all the artificial light. Looking at Madeira from Desertas, I saw the stark contrast between light and dark and I could imagine how confusing it must be for the birds here to see the bulb of light in the distance. We could win a lot if we mitigate artificial light at night, not only for the birds but also for ourselves. 

A ball of fluff with a beak

Seeing the sky glow coming from Madeira





Traveling back in style (we also saw some Atlantic spotted dolphins🐬🐬)





segunda-feira, 3 de junho de 2024

Mapeando a Macaronésia: A Minha Jornada com a SPEA

ENGLISH


Over the past few weeks, I have been deeply engaged in my work here at SPEA, and I am excited to share some of the things I have been working on.

I have been spatially analyzing and mapping various terrain and climate elements of the Macaronesian Islands (Madeira, Azores, and Canary Islands). Using ArcGIS Pro, I have been examining factors such as temperature, precipitation, surface geology, and topography. These analyses have allowed me to create detailed maps, which I then use to develop infographics that provide an overview of the region.

One of the biggest challenges I have encountered in this work is dealing with the available data. Many of the existing datasets do not adequately cover the Macaronesian Islands, and those that do often fail to represent the entire region accurately. 

Additionally, some of the datasets are not freely accessible and need to be purchased, which has been a significant obstacle. To overcome some of these challenges, I frequently have to spatially associate, resample, reclassify, and normalize the data to ensure it is usable and representative.

Despite these challenges, these tasks have been incredibly rewarding. It has not only enhanced my technical skills but also deepened my appreciation for the unique geographical features of the Macaronesian Islands. The experience has been both enjoyable and intellectually stimulating, and I look forward to continuing this work.










PORTUGUESE


Nas últimas semanas, tenho estado profundamente envolvido no meu trabalho aqui na SPEA e estou entusiasmado por partilhar algumas das coisas em que tenho estado a trabalhar. 

Tenho estado a analisar e mapear espacialmente vários elementos do terreno e clima das Ilhas Macaronésia (Madeira, Açores e Ilhas Canárias). Usando o ArcGIS Pro, tenho examinado fatores como a temperatura, precipitação, geologia superficial e topografia. Estas análises permitiram-me criar mapas detalhados, que utilizo para desenvolver infográficos que oferecem uma visão geral da região. 

Um dos maiores desafios que encontrei neste trabalho é lidar com os dados disponíveis. Muitos dos conjuntos de dados existentes sobre o terreno não cobrem adequadamente as Ilhas da Macaronésia, e aqueles que o fazem, frequentemente falham na representação precisa de toda a região. 

Além disso, alguns dos conjuntos de dados não são livremente acessíveis e precisam de ser adquiridos, o que tem sido um obstáculo significativo. Para superar alguns destes desafios, frequentemente tenho de associar espacialmente, reamostrar, reclassificar e normalizar os dados para garantir que sejam utilizáveis e representativos. 

Apesar destes desafios, este projeto tem sido incrivelmente gratificante. Não só melhorou as minhas competências técnicas, mas também aprofundou o meu apreço pelas características geográficas únicas das Ilhas da Macaronésia. A experiência tem sido simultaneamente agradável e intelectualmente estimulante, e aguardo com expectativa a continuação deste trabalho.