quinta-feira, 22 de outubro de 2015

A HISTÓRIA DO TURISMO DA MADEIRA


O turimos na Madeira tem sido desenvolvido desde há tempo atrás e atualmente é uma entrada de dinheiro importante para a população local. Assim ocorre também para as outras ilhas da Macaronésia que levam mais tempo no sector turístico e de lazer. Não é para esquecer a importância da natureza que há nas nossas ilhas e o que isso pode ajudar na promoção do turismo e actividades na natureza na Madeira e nas Canárias, assim como os restantes arquipélagos. Aqui deixo um pequeno resumo sobre a actividade turística  na Região Macaronésica.



quinta-feira, 15 de outubro de 2015



TEMA DE ANALISE: AVES AGRICOLAS DA MACARONÉSIA

EVS PROJECT "YOUTH FOR SUSTAINABLE DEVELOPMENT"
Yolanda González -Voluntária Europeia

O NOSSO TRIBUTO ÀS MULHERES RURAIS

Dia Internacional das Mulheres Rurais 15 Outubro 

Hoje é o Dia Internacional das Mulheres Rurais, além de mulheres, trabalhadoras do campo para dar vida. Trabalhando a terra é que a vida chega. Não vai ser apenas hoje que vamos lembrar dos trabalhadores do campo. É tudos os dias que temos de ter isso nas nossas memorias porque tudos os dias comemos, tudos os dias precissamos de aquelas pessoas e de aquela terra. Vivimos imersos no nosso dia na cidade, entre as ruas alquitranadas, carros, barulho e esquecemos o cheiro da terra, as cores dos campos agricolas que percorrem as nossas montanhas, os sons das passarinhos nos ramos das árvores, as mulheres e homens do campo trabalhando com as foices na mão...esquecemos a vida no campo, de onde viemos. São todos os dias que temos de comemorar às mulheres rurais, sem elas não pudéssemos estar onde estamos, a vida tuda está baseada no seu trabalho embora nós não percebamos. A mulher rural é agricultora, é mãe, é amiga, é vizinha, é historiadora, é doctora, é cozinheira, é tudo.




Aqui vai o meu humilde tributo a tudas aquelas mulheres rurais trabalhadoras da terra, e assim dou também o meu tributo às minhas raizes, que sempre foram do campo. Uma quinta pequenina onde reuniamos a família toda para ajudar com aquelos trabalhos do campo, apanhar semilhas vermelhas, recoleta de espinfres, salsa, cointro, sempre tínhamos alguma legume para apanhar. 

Desde a SPEA, damos o nosso tributo a todas as mulheres rurais da Madeira, das Canárias e do mundo. 

Um enorme obrigada pelo vosso trabalho. 


Yolanda González
SPEA

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

DÍA DE ESCRITÓRIO

Os dias de escritório são diferentes dos dias de campo. São mais relaxados e rotineiros. Mudas os bosques e montanhas da Madeira pela comodidade da cadeira, a mesa e o computador. Trocas da natureza para a realidade virtual da internet, documentos, fotos, etc.

A primeira tarefa do dia é atualizar o facebook e olhar o e-mail. Se não tenho nenhuma noticia de atualidade nem nada novo na newsletter, pois vou ter que procurar algo interessante na web.
Tenho que tentar organizar-me bem para que não se acumule o trabalho. Dito isto é melhor que crie uma pasta com as fotos da última saída de fura-bardos, antes de ir tomar café.

O café, um dos melhores momentos do dia, fonte de energia extra nas manhãs que o sono e o cansaço não permitem trabalhar bem. Também é tempo para conversar com as colegas, rir um bocado e carregar as pilhas para continuar o dia. Para terminar honestamente a breve descrição deste momento do dia é preciso nomear os deliciosos croissants de mel, os melhores da Macaronésia.

Escritorio da SPEA Madeira.
Ao voltar ao escritório, vou trabalhar com o que mais gosto, os cartazes e os convites. Ponho a trabalhar a criatividade e aprendo a usar os programas de desenho, servindo-me dos tutoriais do youtube se for preciso aprender novas ferramentas.

Assim chega a hora do almoço - horário português - às 13 horas aproximadamente. Toda a equipa se senta na mesa com os seus tupperwares e tentamos animar o momento com alguma conversa agradável. Mas agora vem o segundo café, que não é tão necessário como o primeiro.


Deste modo entramos na parte final do dia, procurando algumas fotos cá, publicando umas notícias no LIFE Fura-bardos lá. Antes de voltar para casa, fica uma coisa pendente… faz muito tempo que não atualizo o blogue! Na pré-formação do SVE disseram-me que tinha de prestar especial atenção ao blogue e escrever regularmente, porque quando finalizar o voluntariado poderei ver nele um reflexo de minha evolução, como se fosse um diário. Tentarei escrever artigos mais frequentemente.




OFFICE DAY

Office´s days are different to field´s days. It´s more relaxing and rutining. I change Madeira´s forests and mountains for a comfortable chair, table and computer. I change the nature for a virtual reality to internet, documents, photos, and so on.

First duty is update the Facebook and check my e-mail. If I don´t any current news or anything in the newsletters I´m going to find something interesting in the web. I have to be organized properly for it doesn´t accumulate the work. Told that, It´s better I create a paste with the last field work´s pictures before go to have a coffee.

A coffee, one of the bests times of the day. It´s an extra power source in the mornings in which I´m sleepy and tiredness not allow to work well. It´s also time to talk with my colleges, laugh a little bit and charge of power to go on the day. To end honestly the description of this time of the day it´s necessary named the delicious honey croissants, the bests of the Macaronesia.

To come back to the office I’m going to work with my favourite job, posters and invitations. It work my creativity mind and learn to use design programs, watching YouTube tutorials if was necessary learn new tools.

So it get lunch time – Portuguese time – at 13.00 around. All SPEA team sit down around the table with their Tupperware’s and we try to be a funny time with a nice talk. Then it come the second coffee, although isn´t as necessary as the first one.

That way, I go on in the end of the work day, searching some photos or publishing some news in the LIFE Sparrow hawk website. Before to come back home, there are something more to do… it´s a long time I haven´t wrote anything in the volunteer blog. In the EVS pre-formation the trainer said me would be fine I will pay attention to the blog and will write regularly, because when I finished my volunteer I will be able to see my evolution, like it was a diary. I´m going to try to write  too often.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

DIA DE CAMPO


Depois de três meses realizando trabalho de campo com biólogos pelas levadas e ribeiras da ilha da Madeira adquire-se bons hábitos, como levantar-se cedo, tomar um bom pequeno-almoço, melhorar a condição física, etc.

Sete da amanhã é uma boa hora para levantar-se, aproveitar melhor o dia e a mente esta mais desperta. Um bom café é imprescindível. Há que preparar o saco com água, comida, a máquina fotográfica (com a bateria carregada) e um casaco, que não se sabe se o tempo pode mudar de repente.

O carro da SPEA espera no Campo da Barca às oito horas com a Sandra ao volante para iniciar uma nova saída de campo. Estamos no final do julho e é o período em que os filhos do fura-bardo estão a deixar o ninho, no entanto também é o melhor período para lhes tirar fotos.

O objetivo deste percurso: visitar três ninhos pela área de São Vicente, dois deles de certeza com crias mas o outro temos de o verificar. 

1.Ninho no Chão de Ribera
Uma das paisagens mais bonitas da ilha, na minha opinião. É um vale de grandes montanhas e penhascos cobertos por bosques de Laurissilva. Ao fundo há uma ribeira que leva pouca água entre rochas duma cor azul característica. A zona é perfeita para o fura-bardo. O verde da floresta contrapõe-se com o vermelho do chão, coberto por folhas de vinhático, criando uma vista espetacular.
Para chegar ao ninho temos de subir umas longas e íngremes escadas esculpidas na encosta da montanha aproveitando as rochas e troncos do caminho. Muitas áreas são perigosas e ainda por cima chove.

Temos de subir quase todas as escadas para chegar ao ninho. Já conhecemos o lugar, que foi onde tiramos a primeira foto do fura-bardo. O ninho já está vazio porque os filhos estão a voar e temos que esperar que voltem. A câmara em cima do tripé aponta durante uma hora o seu objetivo, mas não aparece. Um assobio nas nossas costas e uma pena no chão são a única coisa que levamos. Cansados pela chuva, o frio e a espera em vão voltamos ao carro.
Um dos três. Se calhar no seguinte há mais sorte.


2.Segundo ninho no Chão de Ribera
Para chegar ao segundo ninho temos de seguir uma levada perto da estrada que penetra numa ribeira. Procuramos um ninho rapidamente, mas é do ano passado e está abandonado.

O Parque Natural de Madeira também participa no Projeto LIFE Fura-bardos, cuja fase nesta época do ano consiste em procurar a maior quantidade de ninhos possíveis, e assim, facilitar o estudo e seguimento da espécie. O vigilante do Parque Natural, responsável desta área, disse-nos que há outro ninho novo a 40 metros mais à frente, seguindo a vereda.

Estamos há duas horas procurando o ninho, para cima e para baixo da ribeira, explorando lugares quase inacessíveis. Ficamos sujos de terra, magoamo-nos, rompo as calças e quase perco o tripé pela levada.

Finalmente, conseguimos encontrar o ninho. Estava abandonado e era de pombo. Voltamos para o carro, bastante desmoralizados, almoçamos e vamos para o terceiro ninho.
Dois de três. É nossa última oportunidade.

3.Ninho da zona das Gingas
Oito horas de trabalho frustrado e espera em vão baixam a moral bastante. Subimos a Gingas por uma estrada de terra em mau estado, embora não seja grande desafio para o todo-terreno da SPEA. Só pelas vistas da ribeira de São Vicente com o mar ao fundo e as verdes montanhas já vale a pena subir.

Para minha sorte é fácil aceder ao ninho. Andas um pouco pela levada, sobes um bocado da encosta abundante de vegetação e… prémio! O ninho tem uma cria pequena e dois filhotes maiores quase pr
ontos para sair a voar. Está muito perto de nós e podemos observar muito bem. A Sandra e eu, depois de um dia cheio de fracassos, ficamos observando aos pequenos fura-bardos, tranquilos e em silêncio, mas com uma satisfação e felicidade que se pode sentir no ar.


No final, valeu a pena.










FIELD DAY


After three months doing fieldwork with my biologists fellows by canals and riversides from Madeira whoever acquire good habits, as wake-up early, have a good breakfast, improving your fitness, and so on.

Seven o´clock it´s nice time to get up, you seize better the day and your mind is clearer. A good coffee is necessary. You have to arrange your bag whit a bottle of water, meal, photo camera (with a charge battery) and a coat, so you don´t know how the weather suddenly could get to change.

SPEA car it´s waiting in Campo da Barca at eigth o´clock with Sandra in front of steering wheel for start a new field’s work day. It´s the end of July, when hawk´s hatchlings are going out of its nets, so also is the best time to take them photos.
The aim of this trip: to visit three nets for San Vicente area. Two of them have hatchlings and the other one we have to check it.


1. Net in Chão of Ribera
It´s one of the most beautiful landscapes to Madeira, in my opinion. A valley with high mountains and cliffs covered by dense laurissilva vegetation.  At the botton there are a riverside with a little bit of water between a characteristic blue rocks. It´s a perfect area for hawks.

The green of the forest contrasts with the red ground, covered by leaves of “vinhatigo”, creating a spectacular picture. To get to the nest we have to climb a long, steep stairs snaking up the hillside, excavated on the slope of the mountain, using rocks and trunks the way. it´s very dangerous and to top it´s rains.

We almost have to upstairs all of them. We knew the place yet, because was where we took the hawk´s first photo. The net is empty because the hatchlings are already flying and we have to wait until they come back. The photo camera mounted on the tripod is pointing his aim during one hour, but they don’t´ appear.

A whistle behind us and a pen on the floor is all we get. We come back, tired by rain, cold and waiting in vain.

One of three. Let's see if it most lucky in the following.

2. Second net in Chão de Ribera
For get to the second net we have to go on a canal uphill in a Ribeira. We found it quickly, but are form de last year and it´s abandonded.

The Madeira Natural Park is also involved in the project LIFE Fura-bards, whose phase at this time of year is to find with as much possible nests, and thus facilitate the study and monitoring of the species. A responsible for this area from Natural Park, tells us that there is another new nest 40 meters from this nest along the walk.
We are looking for the nest two hours, up and down the riverbank, exploring almost inaccessible places. We get dirty, we are filled with dust, hurt us, I break my pants, and I almost lost the tripod in the canal.

At least, we got to find it. It was for pigeon and was abandoned.  We come back to Spea car, have a lunch a go to the last net.

Two of three. The last chance.

3. Net in Gingas
Eight hours of frustrated work and wait in vane your moral is quite low. The up to Gingas by a dirt road in bad shape, nothing that Spea car can´t overcome. Just for de views from above to Ribera of São Vicente, with the see in the background and the green mountains be worth to rise.

Luckily it´s easy to gain to the net. You walk through a canal, get into a uphill with a dense vegetation and… yeaah! A net with a little hatchlings and two one older that almost get flying. The net is so close and it´s easily to observe.

Sandra and me, after a day full of failures, we were watching the little hawks, quietly, but with happiness and satisfaction that you can feel in the air.

In the end it was worth it.