terça-feira, 12 de novembro de 2013

O nosso material de campo

O nosso material de campo

Suponhamos que começamos uma semana de trabalho de campo na SPEA Madeira. Na segunda-feira começamos a fazer os censos das aves marinhas a bordo do catamaran ou no ferry do Porto Santo. Precisamos de binóculos e o GPS, para saber a ubiquação do nosso barco em movimento. 

No dia seguinte, vamos a pista do aeroporto para fazer a monitorização das comunidades de invertebrados. Para isso, vamos recorrer as 20 quadrículas com os nossos coletes de seguridade e o líquido anticongelante, para preencher as armadilhas “pitfall”, que se encontram ao nível do solo.  Um dia depois, realizamos os censos no aeroporto. Levamos binóculos, telescópio e tripe, para um registro preciso das espécies menores ou mais distantes, e uma cadeira para levar melhor a espera. Na quinta, já faz 48 horas que colocamos o líquido das pitfall na pista do aeroporto, pelo que temos que recolher todos os invertebrados capturados. Levamos nossos coletes e uma caixa com 20 frascos com álcool, o numero de quadriculas da pista que têm armadilhas, e recolhemos o conteúdo das pitfall. No dia seguinte, levamos os frascos ao laboratório para a identificação das especies e, afortunadamente, as lupas binoculares ficam lá porque não são transportáveis. 

Terminamos a semana com a campanha Salve uma ave marinha”, onde convém levar lanterna, una caixa onde meter potencial ave encandeada, e material para a anilhagem das aves, pesagem e medição.
E assim transcorrem os dias, com o caderno de campo numa mão e a guia de aves na outra. O que bem poderia extrapolar ao que implica ser biólogo da bota e carregar a costas com o mais diverso material.



Our field tools

Let us suppose we start a week of fieldwork in SPEA Madeira. On Monday, we begin by taking a seabird census aboard the catamaran or ferry to Porto Santo. We need a pair of binoculars and a GPS tracking to keep track of our vessel while on the go. The next day, we go to the runway to develop the monitoring of invertebrate communities. For this purpose, we cover the 20 transects wearing our security vests and carrying an antifreeze liquid to refill the pitfall traps buried to ground level. One day later, we carry out the census at the airport. We take the binoculars, telescope and tripod, so that we are able to determine the smaller species or more distant ones, and also a chair for waiting. On Thursday, it has already been 48 hours since we set the pitfall traps across the area surrounding the runway, so we have to collect every captured invertebrate. We wear our vests and also carry a box containing 20 bottles filled with alcohol, this is just the number of transects containing a trap, so we collect all the pitfall contents. The day after, we take those bottles to the laboratory for species identification. Luckily, he stereoscopic microscope stays there as it is not transportable. This week is concluded with the “Save a seabird” campaign, and it is convenient to bring a flashlight, a box to keep the potential dazzled bird, and the material to carry out all the banding, weighing and measuring.
And this is our day to day, the field book in one hand and the field guide in the other hand. What we could extrapolate to what being a field biologist means, carrying with a bunch of different materials on the back.

Itziar López

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