segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

DÍA INTERNACIONAL DO VOLUNTARIO E “MIDDLE TRAINER”

Pôr do sol em Faro.
Quando tens chegado na metade do teu voluntariado é bom exercício olhar para atras e ver o que tens feito e o que tens cambiado mesmo tu. A segunda formação do Serviço do Voluntário Europeu que esta vez mudo de Braga a Faro, pôr seu foco de atenção nisso: reflexão e futuro são as palavras com as que definir-se-ia.

O certo é como diz Lewis Carrol em Alicia no pais das maravilhas “deitas-te sindo alguém e acordas-te sindo outra persona deferente”. Desde o início mesmo do teu voluntariado vai transformando-te. As ruas trocam a como as olhas-te pela primeira vez, agora tenho vivido muitas anedotas nelas. As pessoas do meu entorno ter cambiado, algumas ter ido porque acabou-se seu tempo na ilha, outras novas ter chegado e outras simplesmente ter tomado caminhos separados. Meu lar também ter cambiado e agora a residência universitária de Funchal agosta todas as minhas energias.

Todo este câmbio ter de ser aproveitado para aprender, aprender de o que acontece a teu ao redor, das pessoas, do meus colegas de trabalho, quando vou ao supermercado, quando vou caminhando pela rua, de mim mesmo… aprender a aprender, um dos pontos fortes da formação EVS.
Sindo assim, se a outra metade do meu voluntariado aprendo a metade do que aprendi nestes seis últimos meses terá valido a pena.

O “middle trainer” coincidiu com o Dia Internacional do Voluntario e com a Reunião Anual de voluntários de Portugal. Foi uma ocasião única de conhecer voluntários que têm finalizado seu estágio assim como seus experiencias e aventuras.


Não sei se os voluntários mereceriam ter um dia internacional para eles, mas é inegável seu contribuição ao desenvolvimento de sectores de educação, ajudas sociais, meio ambiente, cultura… lá onde a macroeconomia no chega por não ser rentável o considerar-lho um mal menor, lá vão os voluntários, a um pais desconhecido, com uma língua estrageira, com umas condições incertas mas com uma grande solidariedade a pôr seu grão de areia. Estos tempos modernos da economia de mercado e produtividade não percebem da palavra “voluntario” mas como experiencia de aprendizagem laboral e vital tem um valor incalculável e espero que este programa dure muitos anos mais. 
Os membros da Agencia nacional
de Portugal.
Os voluntarios Aleix, Cosmin e Cohim

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

HISTÓRIA E DESENVOLVIMENTO DO TURISMO DE NATUREZA E ORNITOLÓGICO EM CANÁRIAS

Origem: Turismo de massas como modelo económico

Maspalomas, Gran Canarias, nos anos 60 quando comenza
a construçãode hoteís para o turismo de massas.
Na década de 50 decorre o auge do turismo nas Canárias. Atraídos pelo ótimo clima das ilhas – 25 graus em média por ano – os primeiros turistas do norte de Europa chegam às praias de Gran Canaria e Tenerife. A economia canária, baseada na agricultura e na agropecuária, transforma-se rapidamente numa economia de bens e serviços, com a sua principal força no turismo de massas, habitualmente chamado “turismo de sol e praia”.
A construção de hotéis e blocos de apartamentos cresceram ao mesmo tempo que aumentou o número de turistas alemãs, ingleses e escandinavos. Tinha surgido um novo mercado para operar e o capital nacional e estrangeiro investiu muito dinheiro em empreendimentos hoteleiros. Esta construção realizou-se sem pensar no impacto ambiental e causou um grande dano nos ecossistemas das ilhas, sobretudo nas zonas costeiras.
Nos últimos anos a demanda tornou-se mais complexa, diversificando as suas preferências entre os novos modelos de turismo alternativo, longe das áreas massificadas, como o turismo de natureza. A mentalidade do turista tem evoluído e adquirido uma consciência ambiental.   
As reservas naturais têm um 40% de extensão nas Ilhas Canárias, assim como 4 parques nacionais, entre os que destaca o Parque Nacional de Garajonay, na Gomera, Património de la humanidade reconhecido pela UNESCO, 145 reservas naturais e 7 reservas da biosfera nas ilhas de Lanzarote, El Hierro y La Palma.

Parque Natural de Garajonay, A Gomera.
A Macaronésia tem recursos naturais e uma biodiversidade única no mundo. Bosques milenares de Laurissilva, vulcões, praias paradisíacas, falésias vertiginosas, lindas paisagens submarinas e milhares de espécies endémicas compõem um valioso ecossistema que atrai investigadores e aficionados aos arquipélagos formados por Canárias, Cabo Verde, Madeira e Açores. Estes continentes em miniatura são o lugar ideal para desenvolver o turismo da natureza.






Breve história da ornitologia das Canarias

Canárias tem 6 espécies e umas 30 subespécies endémicas de aves. Além umas 100 aves visitam as ilhas de forma regular o esporadicamente. Este singular ecossistema faz que o turismo ornitológico e a observação de aves seja um dos pontos fortes do turismo da natureza. Muitos ornitólogos e amantes das aves veiem para observar-lhas, estudar-lhas e tentar fotografar-lhas. As seis aves endémicas das Canárias são: Paloma Raviche, Paloma Turqué, Reyezuelo Canario, Mosquitero Canario, Pinzón Azul y Taravilla Canaria.

Pinzón Azul, uma das seis aves endémicas de Canarias.
Nas cronicas da conquista nas Canarias pode-se ler comentários e citas dos conquistadores sobre as novas aves que encontravam no arquipélago. Apos, já no seculo XVIII surgem as primeiras publicações e investigações escritas por ornitólogos que viajam desde Europa para estudar as novas espécies.

Em 1842 se descreve por primeira vez o Pinzón Azul em “Ornitholohie Canarienne”, além de 108 espécies. A visita do Dr. Carl August Bolle as ilhas é importante já que com as suas observações fue o primeiro em reconhecer as dois especies de pombo da Laurissilva: O pombo turqué e o pombo rebiche. Já no seculo XX Henry E. Harris publica as primeiras fotos de aves de Canarias.
Os pioneiros na observação de aves foram estes investigadores, a maioria estrangeiros, que impulsaram la descrição de espécies e subespécies. As intensas coletas de exemplares e ovos daria pé na extinção de espécies como o ostrero canario, a princípios do seculo XX.

Nos anos 60 com muito material sobre avifauna feito foi gerando interesse pela avifauna entre a população local e os investigadores das universidades canarias empezam a desenvolver seus estúdios assim como interessantes estúdios sobre aves migratórias e o origem e evolução da avifauna canaria.
A criação um Escritório Canário da Delegação Espanhola de Ornitologia (SEO Birdlife) em 1993 ter permitido fomentar o hobby pelas aves e desenvolver ações de conservação.



Turismo de natureza: presente e futuro

Apesar de que o turismo de massas tem um predomínio absoluto hoje em dia, empresários e hoteleiros ter diversificado sua oferta para atender a demanda deste novo tipo de turista. O turismo da natureza é uma indústria limpa, sustentável com o meio ambiente e uma aposta segura para um futuro melhor. Estas novas atividades criam uma relação mais cercana entre o turista, o trabalhador e seu entorno. Alem disso, o ecoturismo e uma oportunidade para desenvolver as áreas rurais com atividades como caminhadas e desenvolvendo uma rede de hóstias e posadas para que os turistas podam ficar e sejam mais acessíveis estas zonas das ilhas.

Os deportes praticados na natureza têm uma localização ideal nas Canárias. As praias são perfeitas para os deportes aquáticos como surf, windsurf ou submariníssimo. Quando o inverno no norte de Europa faz desconfortável estar na rua devido as baixas temperaturas, muitas federações desportivas viajam para as Canárias a fazer seus treinamentos. Acreditadas pelo seu clima e sua geografia realizam-se todos os anos atividades desportivas como o Mundial Internacional de Windsurf de Fuerteventura, o Torneo Internacional de Futebol de Maspalomas ou a Transvulcania, uma maratóm da ilha da Palma. Escalada, ciclismo e trails são outros desportos que atraem aos turistas a Canárias.
1º Fase do Mundial de Windsurf de Fuerteventura.

O ecossistema das Canárias, junto com o resto da Macaronésia é único no mundo y tem que ser aproveitado criando uma solida estratégia conjunta de turismo de natureza sustentável. Têm aqui um importante papel o turismo de observação de aves e suas habitats naturais, os bosques de Laurissilva. Os hotéis e empresas turísticas já estão formando guias e oferecem tours pelos locais onde pode-se observar estas espécies para satisfazer as demandas dos amantes da natureza.As férias de ganadaria e alimentação ainda têm um importante papel na hora de desenvolver uma estratégia de turismo de natureza e desenvolvimento das economias rurais.
Mapa de Espanha da Rede Natura 2000.

Desde a União Europeia tem apojado estas novas politicas pondo em marcha projetos de proteção do meio ambiente como os projetos LIFE, Erasmus + (projeto STARS) o Macaroaves a traves de diversas ações de proteção do meio ambiente e formação ambiental da indústria hoteleira e a população em geral. Estas ajudas são indispensável para a criação duma rede de parques naturais e áreas protegidas que ajudem na conservação dos ecossistemas canários e da Macaronésia.

Já há varias estratégias em marcha, como a Rede Natura 2000 que tem como fim estabelecer um sistema de gestão sustentável de turismo de natureza de estos espácios e a implantação dum modelo que garantisse o valor da biodiversidade como fonte de ingressos e criação de emprego, ao mesmo tempo que assegure a conservação frente a estas atividades.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A semana das comemorações

Esta semana foi uma semana muito espécial para a SPEA e os amadores da natureza e a ciência em geral. Esta semana junta várias datas muito espéciais para nós. Começamos a semana com a comemoração do dia da Floresta Autoctona no dia 23 de novembro, a seguir o dia 24 de novembro temos o dia internacional da ciência e já para terminar o dia 25 comemoramos o anniversário da SPEA. Semana de comemorações que nos fazem lembrar mais ainda a importância de trabalhar e servir à natureza. Para além, é de marcar a natureza madeirense e o reconocimento que esta semana poder ter para as nossas ilhas. 


Para começar, relembramos a nossa floresta: 


Dia 23 de novembro - Dia da Floresta Autóctone

Tão importante é a nossa floresta como tantas outras do mundo. As plantas permitem-nos respirar e termos oxigenio para nos dar a vida. Já seja a laurissilva como o bosque atlántico, a floresta autóctone e todas as espécies que lá vivem é a nossa prioridade a conservar. O que conservamos? Conservamos o que conhecemos e amamos. 

O primeiro que podemos fazer é conhecer o nosso ambiente, desejar voar e conhecer outros mundos se faz melhor quando percebemos o nosso ambiente mais perto, a nossa floresta autoctona e a nossa biodiversidade. 

Comecemos pelo mais pequenino e mais próximo, conservemos aquelo que temos e depois fiquemos com aquela curiosidade para conhecer, amar e conservar aquelo doutro lado do mundo. 

Fiquemos com o sossiego de saber que há alguém trabalhando para conservar as nossas florestas autóctonas e ajudemo-lhes a fazê-o o melhor possível com a colaborção de todos. 



Dia 24 de novembro -Dia Internacional da Ciência

Esta semana também comemoramos o dia da Ciência. O que seriamos sem ciência, sem avances, sem investigação? Não tiveramos a vida que temos. A ciência permite-nos avanzar, permite-nos conhecer e valorizar. A biologia da conservação também é ciência, também é avance e também precissa de investimento. Desde a minha visão de voluntária percebo o importante que é o voluntáriado para a conservação mas não esqueçamos que este trabalho precissa de dedicação, de investimento e de colaboração de tudos nós. 

Que seria falar de biologia da conservação, biologia evolutiva e biodiversidade senão falarmos dum grande naturista e promovedor da biologia moderna, o senhor Charles Darwin quem um dia como hoje publicou uma excelente obra esclarecedora sobre os nossos origens, "O origem das espécies". Com esta grande obra percebemos as ligações que existem entre as espécies, como evoluieram até chegar a aparecer outras novas, e comprender a importância de cada uma delas no mundo. Esta revelação foi devido a suas grandes viagens ao longo do mundo, parando também nas ilhas da Macarónesia. 

Tal foi aquela revelação que ainda hoje segue confirmada a teoria da evolução, muitos biologos e naturistas posteriores dieram o seu contributo melhorando-a em alguns aspetos mas continua como o dogma da biologia. Lembramos do Charles Darwin a falar da evolução e das espécies mas não esqueçamos que para ele chegar até esta conclusão tivemos muitos outros conhecedores da natureza e da ciência em geral, deixo aqui alguns cientistas considerados importantes para mim neste mundo da biologia e a conservação da biodiversidade: 

Linneo, Lamarck, Alexander Von Humboldt, Wallace, Robert Hooke, Mendel, Cuvier, Lyell,....entre outros que fizeram possível a chegada de todo o conhecimento que temos atualmente. 

Agora nós temos o seu testigo para seguir no caminho do conhecimento...faremos o melhor possível. 


Dia 25 de novembro - ANIVERSÁRIO DA SPEA


O dia de ontem a SPEA fez anos, já são muitos anos dedicados à conservação das aves e de seus hábitats. Muitos projetos, muitas pessoas, muitos voluntários tem tido um lugar nesta ONG. Muitas coisas foram feitas e sempre com os objetivos fixos de conhecer mais para conservar melhor. O dia 25 a SPEA fez 22 anos, dejamos tudo de bom para ela e o sua equipa e muitos mais anos de vida com aquela vontade e gosto pela natureza. A equipa SPEA tem muitas pessoas atras, o trabalho não seria possível senão tiveramos o apoio de tanta gente que ajuda-nos, dos sócios, dos voluntários, dos colaboradores ocasionais, das entidades. A conservação da natureza não seria possível sem ajuda de todos. A natureza e as aves agradecem o vosso trabalho, assim como todos os que reconhecemos o trabalho bem feito e dedicado. Obrigada mais uma vez por deixar formar parte da família SPEA por un ano e dar o meu contributo à conservação da natureza. 

MUITOS PARABÉNS E TUDO DE BOM, SPEA!

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

O ECOTURISMO COMO MODELO DE ECONOMIA LOCAL EM ILHAS


O termo turismo sustentável, ecoturismo, turismo da natureza o turismo ativo as vezes fazem confusão com a propria definição, não conseguirmos esclarecer qual faz referencia a um tipo de atividade e qual faz a outra. No entanto, todos eles tem como ligação a natureza, tudos eles são desenvolvidos em espaços naturais e por isso estas areas tem de ser bem geridas para assergurar o usufruto de todos. Para tentar esclarecer algumas dúvidas sobre esta temática que tem tanto a ver com a conservação da biodiversidade e das aves assim como para um adecuado desenvolvimento local seguem algumas definições:

Turismo ativo: o motivo principal da viagem é a realização das atividades turisticas em ambientes naturais, correspondendo com atividades de observação da natureza como ecoturismo, o tratar-se mais de atividades que envolvam uma atividade fisica do turista o de algum risco controlado como é o turismo de aventura.


Ecoturismo: ou turismo ecologico é a atividade turistica que se desenvolve sem alterar o equilíbrio do Ambiente, evitando assim danificar a natureza. Trata-se de uma tendência que procura compatibilizar a indústria turística com a ecologia



segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Campanha Salve uma Ave Marinha!


As ilhas são hotspot de biodiversidade. É verdade que não temos os animais maiores do mundo, não temos aqueles mais espantosos ou engraçados, mas a importância dos poucos que cá moram é de uma mais-valia indiscutível. Talvez nunca vejas um deles ao frente e tenhas só que acreditar naquelas listas de espécies nidificantes ou ameaçadas que tem vindo ser tão faladas. Mas é isso o sentimento conservador, não é? Só pensar que aquela espécie compartilha o espaço connosco e que faz parte do nosso habitat já é reconfortante. E isso, ter a certeza que a biodiversidade mundial é conservada para garantir o equilibro do planeta. As vezes desconhecemos as características duma de elas, se calhar nem soubemos porque elas são importantes para o habitat, mas acreditamos na natureza, ela saberá o que faz e nós poderemos ter tem suficiente para esclarecer a sua importância. As aves marinhas podem ser daquelas espécies que rara vez vemos, talvez ouvimos mais à noite, ao pôr-do-sol, porque elas não vêm a terra ao dia, só a noite para descansar e nidificar. Nós temos a responsabilidade de manter o seu lugar de acasalamento e também o seu lugar de alimentação, o mar, livre de qualquer alteração garantindo o seu futuro. Não só na ilha podemos incomodar, com as nossas acções também podemos ter um efeito a longo prazo. É um exemplo o lixo que deita-se no chão não pensamos que vai lá ter ao mar, mas vai, além de ser um material muito pouco biodegradável. A nossa pegada vai ficar cada dia, por isso temos de ter aquela coisa na cabeça de nos preocupar pelas nossas acções e o efeito que vamos deixar para o futuro.

As aves marinhas estão a nidificar durante todo o ano, segundo as espécies elas aproveitaram os nichos ecológicos que ficaram livres e evoluíram cada uma num local e numa altura do ano, como se faláramos dum puzzle da natureza, tudo bem encaixadinho e conectado para funcionar bem. No momento que nós alterarmos algum factor, desequilibramos a cadeia. Ai é que temos de fazer o maior esforço para tenta diminuir o nosso efeito. Podemos fazer alguma coisa para ajudar-as? A resposta é sim. Sempre à beira do mar, podemos dar uma vista de olhos no passeio, nas ruas estreitinhas da nossa vila em procura dalguma ave que se for queda no chão ela não vai conseguir sair sozinha ao mar, precisa da nossa ajuda. Eis vai um pequeno protocolo para ajudar-a a sair. E senão conseguir sempre podem ligar para nós e tentaremos arranjar uma solução para libertar-as ao seu habitat natural, o mar.


O que fazer quando encontrar uma ave vítima de encadeamento?

1. Aproxime-se da ave lentamente;
2. Com um casaco ou manta cubra a ave (deixá-lá-á mais calma), não esquecendo de tapar a cabeça e bico. Deverá ter especial cuidado com o bico das cagarras; 
3. Coloque-a numa caixa de cartão;
4. Não tente alimentá-la;
5. À noite dirija-se a uma praia, pouco iluminada e solte-a, colocando-a no chão, próximo do mar;
6. Afaste-se do local e poderá observar a ave a voar em direção ao mar;
7. Sempre que possível identifique a ave e contacte a SPEA, indicando o local onde a encontrou. 


quinta-feira, 22 de outubro de 2015

A HISTÓRIA DO TURISMO DA MADEIRA


O turimos na Madeira tem sido desenvolvido desde há tempo atrás e atualmente é uma entrada de dinheiro importante para a população local. Assim ocorre também para as outras ilhas da Macaronésia que levam mais tempo no sector turístico e de lazer. Não é para esquecer a importância da natureza que há nas nossas ilhas e o que isso pode ajudar na promoção do turismo e actividades na natureza na Madeira e nas Canárias, assim como os restantes arquipélagos. Aqui deixo um pequeno resumo sobre a actividade turística  na Região Macaronésica.



quinta-feira, 15 de outubro de 2015



TEMA DE ANALISE: AVES AGRICOLAS DA MACARONÉSIA

EVS PROJECT "YOUTH FOR SUSTAINABLE DEVELOPMENT"
Yolanda González -Voluntária Europeia

O NOSSO TRIBUTO ÀS MULHERES RURAIS

Dia Internacional das Mulheres Rurais 15 Outubro 

Hoje é o Dia Internacional das Mulheres Rurais, além de mulheres, trabalhadoras do campo para dar vida. Trabalhando a terra é que a vida chega. Não vai ser apenas hoje que vamos lembrar dos trabalhadores do campo. É tudos os dias que temos de ter isso nas nossas memorias porque tudos os dias comemos, tudos os dias precissamos de aquelas pessoas e de aquela terra. Vivimos imersos no nosso dia na cidade, entre as ruas alquitranadas, carros, barulho e esquecemos o cheiro da terra, as cores dos campos agricolas que percorrem as nossas montanhas, os sons das passarinhos nos ramos das árvores, as mulheres e homens do campo trabalhando com as foices na mão...esquecemos a vida no campo, de onde viemos. São todos os dias que temos de comemorar às mulheres rurais, sem elas não pudéssemos estar onde estamos, a vida tuda está baseada no seu trabalho embora nós não percebamos. A mulher rural é agricultora, é mãe, é amiga, é vizinha, é historiadora, é doctora, é cozinheira, é tudo.




Aqui vai o meu humilde tributo a tudas aquelas mulheres rurais trabalhadoras da terra, e assim dou também o meu tributo às minhas raizes, que sempre foram do campo. Uma quinta pequenina onde reuniamos a família toda para ajudar com aquelos trabalhos do campo, apanhar semilhas vermelhas, recoleta de espinfres, salsa, cointro, sempre tínhamos alguma legume para apanhar. 

Desde a SPEA, damos o nosso tributo a todas as mulheres rurais da Madeira, das Canárias e do mundo. 

Um enorme obrigada pelo vosso trabalho. 


Yolanda González
SPEA

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

DÍA DE ESCRITÓRIO

Os dias de escritório são diferentes dos dias de campo. São mais relaxados e rotineiros. Mudas os bosques e montanhas da Madeira pela comodidade da cadeira, a mesa e o computador. Trocas da natureza para a realidade virtual da internet, documentos, fotos, etc.

A primeira tarefa do dia é atualizar o facebook e olhar o e-mail. Se não tenho nenhuma noticia de atualidade nem nada novo na newsletter, pois vou ter que procurar algo interessante na web.
Tenho que tentar organizar-me bem para que não se acumule o trabalho. Dito isto é melhor que crie uma pasta com as fotos da última saída de fura-bardos, antes de ir tomar café.

O café, um dos melhores momentos do dia, fonte de energia extra nas manhãs que o sono e o cansaço não permitem trabalhar bem. Também é tempo para conversar com as colegas, rir um bocado e carregar as pilhas para continuar o dia. Para terminar honestamente a breve descrição deste momento do dia é preciso nomear os deliciosos croissants de mel, os melhores da Macaronésia.

Escritorio da SPEA Madeira.
Ao voltar ao escritório, vou trabalhar com o que mais gosto, os cartazes e os convites. Ponho a trabalhar a criatividade e aprendo a usar os programas de desenho, servindo-me dos tutoriais do youtube se for preciso aprender novas ferramentas.

Assim chega a hora do almoço - horário português - às 13 horas aproximadamente. Toda a equipa se senta na mesa com os seus tupperwares e tentamos animar o momento com alguma conversa agradável. Mas agora vem o segundo café, que não é tão necessário como o primeiro.


Deste modo entramos na parte final do dia, procurando algumas fotos cá, publicando umas notícias no LIFE Fura-bardos lá. Antes de voltar para casa, fica uma coisa pendente… faz muito tempo que não atualizo o blogue! Na pré-formação do SVE disseram-me que tinha de prestar especial atenção ao blogue e escrever regularmente, porque quando finalizar o voluntariado poderei ver nele um reflexo de minha evolução, como se fosse um diário. Tentarei escrever artigos mais frequentemente.




OFFICE DAY

Office´s days are different to field´s days. It´s more relaxing and rutining. I change Madeira´s forests and mountains for a comfortable chair, table and computer. I change the nature for a virtual reality to internet, documents, photos, and so on.

First duty is update the Facebook and check my e-mail. If I don´t any current news or anything in the newsletters I´m going to find something interesting in the web. I have to be organized properly for it doesn´t accumulate the work. Told that, It´s better I create a paste with the last field work´s pictures before go to have a coffee.

A coffee, one of the bests times of the day. It´s an extra power source in the mornings in which I´m sleepy and tiredness not allow to work well. It´s also time to talk with my colleges, laugh a little bit and charge of power to go on the day. To end honestly the description of this time of the day it´s necessary named the delicious honey croissants, the bests of the Macaronesia.

To come back to the office I’m going to work with my favourite job, posters and invitations. It work my creativity mind and learn to use design programs, watching YouTube tutorials if was necessary learn new tools.

So it get lunch time – Portuguese time – at 13.00 around. All SPEA team sit down around the table with their Tupperware’s and we try to be a funny time with a nice talk. Then it come the second coffee, although isn´t as necessary as the first one.

That way, I go on in the end of the work day, searching some photos or publishing some news in the LIFE Sparrow hawk website. Before to come back home, there are something more to do… it´s a long time I haven´t wrote anything in the volunteer blog. In the EVS pre-formation the trainer said me would be fine I will pay attention to the blog and will write regularly, because when I finished my volunteer I will be able to see my evolution, like it was a diary. I´m going to try to write  too often.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

DIA DE CAMPO


Depois de três meses realizando trabalho de campo com biólogos pelas levadas e ribeiras da ilha da Madeira adquire-se bons hábitos, como levantar-se cedo, tomar um bom pequeno-almoço, melhorar a condição física, etc.

Sete da amanhã é uma boa hora para levantar-se, aproveitar melhor o dia e a mente esta mais desperta. Um bom café é imprescindível. Há que preparar o saco com água, comida, a máquina fotográfica (com a bateria carregada) e um casaco, que não se sabe se o tempo pode mudar de repente.

O carro da SPEA espera no Campo da Barca às oito horas com a Sandra ao volante para iniciar uma nova saída de campo. Estamos no final do julho e é o período em que os filhos do fura-bardo estão a deixar o ninho, no entanto também é o melhor período para lhes tirar fotos.

O objetivo deste percurso: visitar três ninhos pela área de São Vicente, dois deles de certeza com crias mas o outro temos de o verificar. 

1.Ninho no Chão de Ribera
Uma das paisagens mais bonitas da ilha, na minha opinião. É um vale de grandes montanhas e penhascos cobertos por bosques de Laurissilva. Ao fundo há uma ribeira que leva pouca água entre rochas duma cor azul característica. A zona é perfeita para o fura-bardo. O verde da floresta contrapõe-se com o vermelho do chão, coberto por folhas de vinhático, criando uma vista espetacular.
Para chegar ao ninho temos de subir umas longas e íngremes escadas esculpidas na encosta da montanha aproveitando as rochas e troncos do caminho. Muitas áreas são perigosas e ainda por cima chove.

Temos de subir quase todas as escadas para chegar ao ninho. Já conhecemos o lugar, que foi onde tiramos a primeira foto do fura-bardo. O ninho já está vazio porque os filhos estão a voar e temos que esperar que voltem. A câmara em cima do tripé aponta durante uma hora o seu objetivo, mas não aparece. Um assobio nas nossas costas e uma pena no chão são a única coisa que levamos. Cansados pela chuva, o frio e a espera em vão voltamos ao carro.
Um dos três. Se calhar no seguinte há mais sorte.


2.Segundo ninho no Chão de Ribera
Para chegar ao segundo ninho temos de seguir uma levada perto da estrada que penetra numa ribeira. Procuramos um ninho rapidamente, mas é do ano passado e está abandonado.

O Parque Natural de Madeira também participa no Projeto LIFE Fura-bardos, cuja fase nesta época do ano consiste em procurar a maior quantidade de ninhos possíveis, e assim, facilitar o estudo e seguimento da espécie. O vigilante do Parque Natural, responsável desta área, disse-nos que há outro ninho novo a 40 metros mais à frente, seguindo a vereda.

Estamos há duas horas procurando o ninho, para cima e para baixo da ribeira, explorando lugares quase inacessíveis. Ficamos sujos de terra, magoamo-nos, rompo as calças e quase perco o tripé pela levada.

Finalmente, conseguimos encontrar o ninho. Estava abandonado e era de pombo. Voltamos para o carro, bastante desmoralizados, almoçamos e vamos para o terceiro ninho.
Dois de três. É nossa última oportunidade.

3.Ninho da zona das Gingas
Oito horas de trabalho frustrado e espera em vão baixam a moral bastante. Subimos a Gingas por uma estrada de terra em mau estado, embora não seja grande desafio para o todo-terreno da SPEA. Só pelas vistas da ribeira de São Vicente com o mar ao fundo e as verdes montanhas já vale a pena subir.

Para minha sorte é fácil aceder ao ninho. Andas um pouco pela levada, sobes um bocado da encosta abundante de vegetação e… prémio! O ninho tem uma cria pequena e dois filhotes maiores quase pr
ontos para sair a voar. Está muito perto de nós e podemos observar muito bem. A Sandra e eu, depois de um dia cheio de fracassos, ficamos observando aos pequenos fura-bardos, tranquilos e em silêncio, mas com uma satisfação e felicidade que se pode sentir no ar.


No final, valeu a pena.










FIELD DAY


After three months doing fieldwork with my biologists fellows by canals and riversides from Madeira whoever acquire good habits, as wake-up early, have a good breakfast, improving your fitness, and so on.

Seven o´clock it´s nice time to get up, you seize better the day and your mind is clearer. A good coffee is necessary. You have to arrange your bag whit a bottle of water, meal, photo camera (with a charge battery) and a coat, so you don´t know how the weather suddenly could get to change.

SPEA car it´s waiting in Campo da Barca at eigth o´clock with Sandra in front of steering wheel for start a new field’s work day. It´s the end of July, when hawk´s hatchlings are going out of its nets, so also is the best time to take them photos.
The aim of this trip: to visit three nets for San Vicente area. Two of them have hatchlings and the other one we have to check it.


1. Net in Chão of Ribera
It´s one of the most beautiful landscapes to Madeira, in my opinion. A valley with high mountains and cliffs covered by dense laurissilva vegetation.  At the botton there are a riverside with a little bit of water between a characteristic blue rocks. It´s a perfect area for hawks.

The green of the forest contrasts with the red ground, covered by leaves of “vinhatigo”, creating a spectacular picture. To get to the nest we have to climb a long, steep stairs snaking up the hillside, excavated on the slope of the mountain, using rocks and trunks the way. it´s very dangerous and to top it´s rains.

We almost have to upstairs all of them. We knew the place yet, because was where we took the hawk´s first photo. The net is empty because the hatchlings are already flying and we have to wait until they come back. The photo camera mounted on the tripod is pointing his aim during one hour, but they don’t´ appear.

A whistle behind us and a pen on the floor is all we get. We come back, tired by rain, cold and waiting in vain.

One of three. Let's see if it most lucky in the following.

2. Second net in Chão de Ribera
For get to the second net we have to go on a canal uphill in a Ribeira. We found it quickly, but are form de last year and it´s abandonded.

The Madeira Natural Park is also involved in the project LIFE Fura-bards, whose phase at this time of year is to find with as much possible nests, and thus facilitate the study and monitoring of the species. A responsible for this area from Natural Park, tells us that there is another new nest 40 meters from this nest along the walk.
We are looking for the nest two hours, up and down the riverbank, exploring almost inaccessible places. We get dirty, we are filled with dust, hurt us, I break my pants, and I almost lost the tripod in the canal.

At least, we got to find it. It was for pigeon and was abandoned.  We come back to Spea car, have a lunch a go to the last net.

Two of three. The last chance.

3. Net in Gingas
Eight hours of frustrated work and wait in vane your moral is quite low. The up to Gingas by a dirt road in bad shape, nothing that Spea car can´t overcome. Just for de views from above to Ribera of São Vicente, with the see in the background and the green mountains be worth to rise.

Luckily it´s easy to gain to the net. You walk through a canal, get into a uphill with a dense vegetation and… yeaah! A net with a little hatchlings and two one older that almost get flying. The net is so close and it´s easily to observe.

Sandra and me, after a day full of failures, we were watching the little hawks, quietly, but with happiness and satisfaction that you can feel in the air.

In the end it was worth it. 

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Estágio na Madeira!

Desde que vim para a Madeira e comecei a trabalhar na SPEA cada dia é uma aventura cheia de novas experiências!
O meu nome é Silvia e sou de Barcelona, Catalunya (España). Estudei Biologia Humana e mestrado em Ciências Marinhas e vou estagiar na SPEA-Madeira durante os próximos três meses com uma bolsa de estudos do programa Eurodisseia. Amo estar nas montanhas e no mar e estou particularmente interessada no estudo e conservação das espécies marinhas. Anteriormente, participei em vários projetos de investigação para o estudo e a conservação de espécies marinhas, como coral vermelho e ouriço-do-mar. Nunca trabalhei com aves mas tenho certeza que vou aprender muito sobre elas na SPEA-Madeira! Junto com Anna, uma menina muito engraçada da mesma região que eu, vamos participar em diversos projetos da SPEA para o estudo e a conservação das aves de rapina, aves marinhas e seus habitats como a Laurissilva. Ao mesmo tempo, vamos ajudar em atividades de sensibilização e educação ambiental. Estou muito feliz com o trabalho de campo através do qual também estou descobrindo a bela ilha de Madeira que não me deixa de surpreender. Além disso, estou muito satisfeita com as minhas colegas de trabalho na SPEA com quem estou aprendendo muitas coisas sobre observação e identificação de aves e vegetação da Laurissilva e invasora. Aliás, estou convencida de que a minha estadia na Madeira será uma experiência incrível tanto profissionalmente como pessoalmente.

Muito obrigada por esta oportunidade!

Ginjas (São Vicente), uma das áreas de intervenção do Projeto LIFE Fura-bardos

Since I arrived to Madeira and I started working in SPEA, every day is a great adventure full of new experiences!
My name is Silvia and I am from Barcelona, Catalunya (Spain). I studied Human Biology and Master’s Degree in Marine Science and I will intern in SPEA-Madeira during the next three months with a scholarship of Eurodisseia program. I love being in the mountains and the sea and I am particularly interested in the study and conservation of marine species. Previously, I participated in several research projects for the study and conservation of marine species such as red coral and sea urchins. I have never worked with birds but I am sure that I will learn a lot about them in SPEA-Madeira! Together with Anna, a very funny girl from my region, we are going to participate in several projects of SPEA for the study and conservation of raptors, seabirds and their habitats such as laurel forests. At the same time, we are going to help in activities of awareness and environmental education. I am very happy with the fieldwork through which I am also discovering the beautiful island of Madeira. In addition, I am very satisfied with my colleagues in SPEA with whom I am learning a lot about observation and identification of birds and the laurel forest and invasive vegetation. Moreover, I am convinced that my stay in Madeira will be an amazing experience both professionally and personally.

Thank you very much for this opportunity!


quarta-feira, 22 de julho de 2015

Formação do Serviço de Voluntariado Europeu

Ribera do Douro. Ponte Luiz I


- Acho que vou indo para a estação.
- Mmm… Ok, muito bem.

Assim digo adeus a Judith, ela é a última pessoa do grupo com a qual tenho estado durante toda a semana. – Quantas boas vibrações e que fixe que ela é-. Dizemos-mos as frases típicas de dois espanhóis que estão no estrangeiro e fui a pé sozinho para o albergue.

Quando cheguei ao Porto pela primeira vez estava eufórico por estar numa das maiores cidades de Portugal y mais bonitas da Europa, porém nesse momento, a fadiga mental e a solidão depois de seis dias cheios de atividade, fizeram que precisasse chegar rápido ao albergue. As poucas horas de sono e o esforço de pensar em três línguas diferentes cansaram muito o meu cérebro.

- Desculpa, podes tirar-nos uma foto -. Pedem-me umas raparigas enquanto estou a cruzar a Praça da Liberdade.
- Claro que sim. Vocês são espanholas, certo?
-  Sim, somos de León. E tu?
- Eu sou das Canárias.

Seria engraçado que agora estivesse o Elias aqui. As brincadeiras e flertar com as meninas sem parar. Grande rapaz! Antes pensava que não parava de falar e agora tenho saudade dele.

- Pronto! Até logo-. E continuo caminhando.

 Chego ao albergue, reservo a ultima cama livre e vou dar um passeio pela Ribeira do Douro, aproveito também para escrever algumas ideias que rondam minha cabeça.

Epa! Duas gaivotas lutando por um copo de gelado vazio… certeza que a Anna apreciaria a cena divertida e interessante. 

Esta muito vento, é melhor voltar para o albergue antes que me voem as olhas. A cozinha é um bom lugar para escrever, no há muita gente e tem uma varanda desde onde posso ver a pôr-do-sol.

- Bem, por onde empezamos? Conhecimentos práticos, técnicas de aprendizagem, experiência vital, o que aprendi de mim próprio, o que aprendi das outras pessoas? Acho que levará meses escrever isto tudo, para além disso tenho muitas experiências e sensações que são difíceis de explicar.

Enquanto o sol está se pondo, os telhados do Porto van mudando a cor e as gaivotas voam de um lado para o outro. Entram na cozinha um grupo de meninas francesas que se sentam ao meu lado e começam a conversar. Têm um nível de inglês semelhante ao meu e são agradáveis e sorriem. Já estava costumado ao perfeito inglês de Theo e os seus olhares assassinos. Claro que, em seguida, com um sorriso ele corrigia tudo.

- Que rapaz tão raro acaba de entrar. Se o Claudio estivesse aqui só de olhar a expressão no rosto dele consigo descobrir os seus pensamentos, e não poderíamos parar de rir.  

- Ok, já esta! Definitivamente vou escrever sobre as pessoas que conheci durante a formação do SVE. Os conhecimentos e habilidades são importantes, mas sem estes companheiros não teria sido o mesmo. Além disso, era um dos objetivos do programa, o intercâmbio cultural e linguístico: Roménia, Espanha, França, Ucrânia, Itália e Peru para ser exatos.

Agora entra um grupo de espanhóis… bom, não vou falar assim pensam que sou estrangeiro e não me ligam. Já sei que isto não esta bem, deveria socializar-me um bocado, mas estou muito cansado, e no é fácil encontrar com facilidade uma boa conversa fluida, como costumava ter com a Bárbara.

As francesas vão sair de festa, parecem gostar tanto como os seus compatriotas a Cloe e a Cinthia, embora elas eram mais divertidas. Digo-lhes adeus num inglês muito mau - pois, não esta a Bianca aqui para me corrigir! - e saio da sala.

A verdade é que fomos um grupo bom, podias sentar-te a conversar com a Sonia, a Angie ou a Sona tranquilamente, ou desfrutar de uma tarde de reflexão com a Carolina. Não posso esquecer ao Bruno e a Sara, os melhores formadores que poderíamos ter tido.

As manhãs eram difíceis e o café era pior, mas se no pequeno-almoço encontrava a Joanna, com a sua bondade e seu sorriso, as manhãs eram um bocado melhores.

A noite é nova no Porto, há barulho nas ruas e as pessoas preparam-se para sair de festa. Eu preparo-me para ir à cama, pondo assim, o ponto e final a uma semana intensa e cansativa, mas gratificante.

Se Cosmin soubesse que prefiro ir dormir antes que sair de festa deixaria de ser o meu amigo, mas se ele tivesse cá com certeza que íamos à festa.



European Volunteer Service Formation

    -           I think i´m going to go running to the bus station.
    -          Mmm… ok, all right.

This way, I said good bye Judith, the last person in the group with which I have been all week. - That good feeling and energy she has-. We say farewell phrases typical form two spanish people who are abroad and start to walk alone.

When I got Porto first time I was so happy to be in one biggest cities from Portugal and one most beautiful from Europe, however, now the mental exhaustion and loneliness after 6 days filled with activity you need to get to fast to hostel. The few hours of sleep and the effort to think in three languages leave you exhausted.

-      Excuse me, Can you take a photo? - Two girls stop to me while I’m crossing the “Praça da Liberdade”.
-       Of course. You are from Spain. You aren´t?
-       Yes, we are from León, ha, ha ,ha, and you?
    -    I´m from Canary Islands.

Would be fun to be Elias here now. The jokes and the flirting will be a non-stop. That boy, he never stopped to talk and now I´m missing him.

    -     All right! See you -. And I keep walking.

I get to hostel, book the last bed available and I´m going to walking by Douro river´s shore for writing any ideas I have in my mind.

     -   Ey! Look at!! Two seagulls fighting over an empty ice cream glass. I´m sure Anna would know to appreciate the funny and interesting about this scene.

It´s very windy, I better come back to the hostel before my notes fly. The kitchen is a good place to write, not many people and it has a balcony from which you can watch the sunset.

              -   Well, where shall I start? Practical knowledge, what I learned about myself, life experience, what I have learned from others? I think it took months to write it all, above all, the feelings that are abstract and difficult to explain.

As the sunset going on, roofs Porto change color and seagulls are fliying everywhere, a group of French girls enter to the kitchen and they sit next to my and get to chat. They have an English level like mine and they are nice and smile. He was used to Theo perfect English and her killer looks. Of course whit a smile she fixed everything.

        -  What guy such strange just to enter! If Claudio was here, just to watch us each other we thought we are thinking each other and we wouldn´t stop laughing.

-          Ok, I have it. I definitely going to write about the people I met during the EVS training. Knowledge and skills are important, but without these fellows wouldn´t have been the same. Besides, it was one of the objectives of the program, linguistic and cultural exchange: Romania, Spain, France, Ukraine, Italy and Peru to be exact.

Now comes a Spanish group... well, I will not talk and so they think I'm foreign and leave me alone, they wouldn´t know much English. I know it is wrong, I should socialize a bit but I am very tired, and isn´t easy to find a nice conversation and flow easily, such as those used to have with Bárbara.

The French girls are going to go out to party; it seems to like it as much as their compatriots Cloe and Cinthia, although the last two they are more fun. I say goodbye to them, in very bad English ... of course! - Is not Bianca here to correct me!- and I leave the room.

We really were a great group; you can sit and chat to SoniaAngie and Sona, or enjoy an afternoon of reflection with Carolina. I can´t forget Bruno and Sara, the best trainers who we ever could have.

Mornings were hard and the coffee worst, but if in the breakfast you met Joanna with her kindness and her smile you wore it a little better.

Night is young in Porto, There are bustle on the street and people are preparing to party. I prepare to go to bed, and thus put an end to an intense and exhausting but rewarding week.


If Cosmin knew I rather sleep before partying, He stops to be my friend, but on the other hand, if he was here I surely would party.

terça-feira, 21 de julho de 2015


"Casa dos salgados", este foi o primeiro percurso que fizemos com SPEA. Com a companhia de Sandra, Yolanda e Silvia (também nova colaboradora de SPEA).
(Repouso após do trabalho)

Meu nome é Anna, tenho 29 anos, venho de Espanha, e sou bióloga no meu tempo livre. Graças à bolsa Eurodyssee estou a trabalhar em SPEA Madeira. Depois de duas semanas aqui, tudo o que posso dizer é que está a ser uma grande experiência a nível pessoal e profissional. A companhia é agradável, lindíssimas paisagens e, além disso, estou aprendendo muito sobre a identificação de aves e a monitorização das mesmas.
Felizmente, ainda tenho alguns meses para estar aqui e aproveitar esta oportunidade maravilhosa!

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"Casa dos salgados," this was the first route we did in SPEA with Sandra, Yolanda and Silvia's collegue (new participant in the SPEA too).
My name is Anna, I'm 29 and I'm biologist in my spare time. Thanks to Eurodyssee's grant we are working on SPEA Madeira. I arrived here two weeks ago and all I can say about that is this remains a great personal and professional experience. The companionship is nice, beautiful scenery and, besides, I'm learning a lot about bird identification and monitoring it.

Fortunately, we have still some months to be here and enjoy this wonderful opportunity!